
O apóstolo se exime de qualquer responsabilidade, depois de fazer a sua parte: “Segundo a graça de Deus que me foi dada, lancei o fundamento como prudente construtor; e outro edifica sobre ele. Porém cada um veja como edifica” (1Co 3.10). O fundamento é Cristo. O que alguém edifica a partir daí pode ter ou não algum valor. No grande dia das apurações, manifesta se tornará a obra de cada um. Um certo horror ao fracasso não seria nada mal. O próprio Paulo se deixava preocupar com a possibilidade de trabalhar ou correr em vão (Gl 4.11; Fl 2.16; 1Ts 3.5).
Seria bom perguntar-nos: estamos investindo tempo, energia, recursos e saúde, errada e inutilmente? Qual é o verdadeiro móvel de nossa operosidade? Trabalhamos para nós mesmos ou para a extensão do reino de Deus? Estamos substituindo ou modificando os princípios básicos do evangelho?
Se não conseguirmos as respostas agora, por dificuldade de auto-análise, elas certamente virão no dia do julgamento das obras realizadas sobre a pedra, que é Cristo. “Se permanecer a obra de alguém que sobre o fundamento edificou, esse receberá galardão; se a obra de alguém se queimar, sofrerá ele dano; mas esse mesmo será salvo, todavia, como que através do fogo” (1Co 3.14-15). Graças a Deus, o prejuízo será apenas do galardão, porque a salvação não é por obras, mas pela fé em Cristo.
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