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terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

CATEQUESE: CAMINHAR É PRECISO.


O texto inspirador (Lc 24, 13-35) para as atividades do Ano Catequético Nacional 2009 oferece-nos uma reflexão muito profunda sobre a experiência dos discípulos de Emaús e sobre os caminhos que devemos percorrer para ser discípulos de Jesus, hoje. O texto-base traz-nos um aprofundamento indispensável sobre o referido texto bíblico, que transcrevemos a seguir:
"A idéia de caminho indica o método de comunicação que Deus utiliza para a revelação que se dá através da história do povo que ele escolheu para si (cf. Ex 3, 7-15)". Hoje, a descoberta de Deus, em nível pessoal e comunitário, se faz no decorrer da história de cada um e da comunidade eclesial. É um processo de crescimento na fé ao logo do caminhar da vida. Catequistas e catequizandos crescem e aprendem durante a vida inteira. Cada membro da Igreja sente-se interpelado pelo Senhor, que se manifesta de muitos modos, impulsionando cada um o caminhar sempre com ele na construção do seu Reino.



As dificuldades da vida fazem parte do caminho. A vida necessita ser vivida com horizontes pela frente, com esperança e sonhos. Quando se caminha com esperança, as pedras do caminho não são tropeços de caminhada, porque a luz do horizonte é maior, mais ampla e ajuda a ultrapassar as pedras. É o que Jesus fez com os dois discípulos, que caminhavam rumo a Emús.



Jesus é o modelo de caminhante. Era um pregador itinerante, que evangelizava pelos caminhos de sua terra. Ele mesmo se definiu como o caminho (Jo 14,6).



Os primeiros cristãos se consideravam seguidores do "caminho" (cf. At 9, 2; 18,25-26).



As primeiras comunidades eram formadas a partir de discípulos e discípulos que caminhavam de uma cidade a outra, espalhando a Boa Nova do Reino de Deus.



Em sua caminhada, Jesus freqüentemente toma a iniciativa de se aproximar. Torna-se presença na vida dos discípulos, acompanha-os... Ao longo de seu ministério caminha com eles entre a Galiléia, Samaria e Judéia em direção a Jerusalém (cf. Mt 4,23-25).



Neste caminhar, Jesus instruía os discípulos, falava do Reino, curava doentes, explicava com gestos e palavras um novo modo de viver a fraternidade, o respeito à dignidade da pessoa, o relacionamento entre eles e a proposta do Reino.



No inicio da igreja, ainda no tempo dos apóstolos, a temática do caminho estava tão assimilada e colocada na prática, que se transformou na identidade da própria igreja (cf. At 9,2). Estar no "caminho" era assumir a proposta de Jesus. O caminho apontava para a comunidade, a fração do pão, a caridade, a instrução na doutrina dos apóstolos. O objetivo é anunciar a Boa Nova e criar comunidade de discípulos e discípulos, que viviam ao estilo de Jesus, que está no meio deles, vivo e ressuscitado, e se tornem missionários.



A garantia da fidelidade a Jesus caminho exigiu textos de referências sobre Jesus, sua mensagem e missão, daí resultaram os escritos do Novo Testamento. Surgiram textos doutrinais, um deles a Didaqué (ano 165 d.C.), testemunho literário da transmissão do depósito da fé, dos apóstolos à primeira e segunda geração, que fundamente a instrução da comunidade: os dois caminhos o da vida exige amor de Deus e ao próximo, e o da morte que conduz à perdição (Did 1,1)



Através da história, com a mesma inspiração do Espírito Santo, a igreja foi definindo seu ser, crer conviver, agir e celebrar, resultando o denominado "deposito da fé". O concilio Vaticano II (1962-1965), ao responder às perguntas: "O que é a igreja? Qual a sua missão?", retornou `a idéia de caminho e a denominou como peregrina (cf. LG, 50), comunidade que caminha no mundo e com o mundo a serviço do ser humano, orientada pelos valores evangélicas (cf. GS,3).



Como conseqüência do mesmo concilio, a ação da igreja é descrita como: a caminhada, como resumo das ações pastorais, das comunidades e da Igreja como um todo, significando mais do que uma palavra, um modo de ser Igreja, que vai ao encontro das pessoas, que sai de si e parte a caminho. O documento Catequese Renovada (1983) dá um novo enfoque à catequese, configurando-a como itinerário (CR, 281) ou uma caminhada (cf. CR, 284), e não somente como instrução, pois todos os fiéis têm direito e necessitam de percorrer o itinerário cristão, que inclui o compromisso com Jesus, a Igreja e a missão, visando a atingir a maturidade em Cristo (cf. Ef 4,6).



O Diretório Nacional de Catequese (2005) reforça e amplia a catequese como um itinerário (DNC, 34) e afirma: "A fé é como uma caminhada conduzida pelo Espírito Santo, a partir de uma opção de vida e uma adesão pessoal a Deus, através de Jesus Cristo, e ao seu projeto para o mundo".



Refletir e Agir:



A catequese em sua comunidade tem sido um caminho ou uma parada para a preparação dos sacramentos? Na maioria das paróquias há um numero maior de crianças para o batismo, durante o ano. O número de catequizando decresce na 1 Eucaristia. Fica mais reduzido na Crisma. Para que a catequese seja um caminho, é necessário:



- Planejar a catequese para crianças, adolescentes, jovens, adultos.



- Preparar catequistas para atuar, em cada nível.



- Conscientizar a comunidade de que a catequese é responsabilidade de todos, e é permanente.

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