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segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

O VALOR DA INTEGRIDADE


Um dos maiores perigos que todo ser humano tem de enfrentar é o de perder sua própria identidade. Alguém já disse que quando não sabemos quem somos, todo o restante simplesmente perde o sentido. Este parece ser o mal do qual sofre boa parte dos cristãos da atualidade, especialmente pastores e líderes. Não sabemos mais quem somos e muito menos a que viemos. Por isso, esforçamo-nos a responder perguntas que ninguém está fazendo.

O conceito de que a Igreja é uma sociedade cooperativa que existe para beneficiar seus não-membros tem sido esquecido nestes dias. As paredes de algumas de nossas igrejas tem se tornado cada vez mais grossas e duras. No lugar de ser sal da terra e luz do mundo neste mundo, preferimos nos fechar dentro de nossas vidas comunitárias, produzindo luz e sabor apenas para nossos próprios olhos e paladares

Pensar, portanto, em quem somos ou quais são as nossas prioridades, é fundamental, se quisermos fazer alguma diferença ao nosso redor. Se não buscarmos esse entendimento, mesmo que saiamos ao mundo, não vamos saber o que falar a ele, pois não saberemos qual a nossa identidade nem para que servimos. É preciso refletir: afinal, para que somos chamados?

Nossa principal prioridade e chamado é viver em comunhão com Deus. Somos chamados para pertencer a Jesus Cristo. Tudo o que fazemos em Sua obra santa é resultado desse envolvimento, nunca um meio para garantir o favor de Deus ou dos homens. Lutero, o reformador alemão, entendia que a principal motivação do ministro é permanecer em comunhão com Deus através da oração e meditação em Sua Palavra. Desta intimidade com Deus brotava toda a ação pastoral. Quando deixamos esta atitude de lado, rapidamente passamos a depender apenas de nossos próprios esforços. E, ao fazer isso, trocamos o auxílio do Espírito Santo por técnicas de marketing muito bem produzidas. Afinal, se isto tem enchido igrejas, por que mudar?

Existe em nossos dias o perigo extremo do profissionalismo tomar o lugar do ministério. Vivemos numa época onde o culto à personalidade tem se infiltrado na Igreja, fazendo de alguns verdadeiras celebridades cristãs. São os “grandes servos de Deus”, um paradoxo ao qual nos damos direito. Os cultos já não são centrados em Jesus, mas sim em pessoas. As palavras de João Batista, “convém que Ele cresça e que eu diminua”, já não têm validade para muitos.

O que precisamos entender de fato e de uma vez por todas é que sucesso não significa necessariamente aprovação de Deus. O mundo apresentou um conceito de sucesso à Igreja que foi absorvido por ela. Hoje, pastores são medidos pelo tamanho de suas igrejas e não pelos frutos de amor, fé e alegria que seus membros evidenciam. O importante, para alguns, é contar quantos nomes estão fichados no rol de membros de suas igrejas (e, talvez, mais importante: saber quantos são dizimistas), sem se importar em conhecer quem são estas pessoas ou quais dificuldades elas enfrentam. É bom lembrar que quando Paulo elogiava uma igreja, ele sempre fazia referência à presença dos traços do caráter de Jesus nela, porque é isto o que importa.

Quando este entendimento norteia a nossa vida cristã, pouco importa a luta enfrentada. Sabemos quem somos. E, mais importante, a quem pertencemos. A questão principal, então, é a presença ou não em nossas vidas de uma integridade diante de Deus e dos homens. Quando ela existe, tudo o que fazemos, seja na igreja, em casa ou no trabalho secular, tem o brilho da eternidade.

Trabalhar na obra de Deus nunca foi fácil. E, dentre as inúmeras dificuldades enfrentadas, está o perigo de esquecer que não somos Deus, e Ele não precisa de nós. Muitos pastores, que negligenciam suas famílias em função de uma suposta chamada para a obra de Deus, fazem isto por não terem consciência desta verdade. Infelizmente, famílias são destroçadas em nome de um deus mesquinho e exigente, que dá aos seus servos um fardo que ninguém pode suportar: buscar sua aprovação mediante trabalhar 24 horas por dia, sete dias por semana, sem direito a descanso.

O Deus do Evangelho não é assim. Pelo contrário, é Ele mesmo quem convida seus servos ao descanso e dá a eles um fardo leve e suave. Buscar a integridade envolve confiar que este descanso que Deus nos oferece é o que nos leva a não inverter prioridades em nossa vida.

O texto de uma das cartas às igrejas no Apocalipse, muito usado em pregações evangelísticas, fala de Jesus batendo na porta, querendo entrar a fim de manter comunhão. Esquecemo-nos de que estas palavras e esta atitude de Jesus foram dirigidas à cristãos. Somos nós que estamos doentes. Somos nós que precisamos desesperadamente da graça de Deus. No entanto, muitas vezes, trancamos o médico do lado de fora de nossas vidas. Ele bate desejando entrar, mas nós não O ouvimos.
É preciso repensar a razão de nosso ministério cristão. Se não pararmos para verificar se Jesus está presente, inverteremos nossas prioridades e colheremos os frutos amargos de quem não soube ser íntegro em Deus.

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