"O amor é uma afirmação de si na afirmada intimidade do outro" (Juan Cruz Cruz)
O amor na tradição cristã é sempre uma via de duas mãos. Nunca estamos sozinhos no amar. Não existe amor solitário, nem existe algo como que um lugar onde os efeitos de quem sou não causem impacto.
Tudo no universo de Deus foi feito para refletir a trindade. Ela é uma fusão de intimidades que mantém a liberdade das pessoas envolvidas.
Tudo o que é criado é um reflexo de tal intimidade e existe para promovê-la entre os seres humanos. Tudo no universo é intimista. Tudo no universo chama à comunhão, à intimidade, ao amor.
Tudo o que existe é relacional. Simplesmente não há nada criado que não faça sentido, que não tenha seu propósito. Se existisse algo assim, poderíamos dizer que esse algo tem personalidade própria. Mas nada do que existe tem sua substância própria, tudo o que existe é derivado. É criado. Só Deus é o criador em quem todas as coisas fluem e existem (Cl 1.15-17, At 17.28).
Se assim, o amor é sempre um afetar. Quando amo afeto ao outro, mas como tudo o que é criado é interpenetrável, no ato de amar afeto a mim mesmo.
Se vivo a vida sem cuidados para com tudo o que existe, eu a mim mesmo relativizo. Eu a mim mesmo desconstruo. Eu a mim mesmo degrado.
A história da salvação em Cristo Jesus é uma história que refaz as coisas em seu sentido original, puro, alegre, saudável e altamente prazeroso.
O amor é um ato de construção, que vai contra nossa tendência destruidora. É um ato que valoriza o outro, é um refazer o outro à imagem de Deus, ao mesmo tempo em que me refaço.
Por isso o Apóstolo João dizia que não existe amor a Deus sem amor ao irmão. Porque, quando estamos em Deus, construímos e somos construídos no novo. Viver isso é refleti-lo; é curar. Paz e bem
Fonte: Luiz C Gomes
O amor na tradição cristã é sempre uma via de duas mãos. Nunca estamos sozinhos no amar. Não existe amor solitário, nem existe algo como que um lugar onde os efeitos de quem sou não causem impacto.
Tudo no universo de Deus foi feito para refletir a trindade. Ela é uma fusão de intimidades que mantém a liberdade das pessoas envolvidas.
Tudo o que é criado é um reflexo de tal intimidade e existe para promovê-la entre os seres humanos. Tudo no universo é intimista. Tudo no universo chama à comunhão, à intimidade, ao amor.
Tudo o que existe é relacional. Simplesmente não há nada criado que não faça sentido, que não tenha seu propósito. Se existisse algo assim, poderíamos dizer que esse algo tem personalidade própria. Mas nada do que existe tem sua substância própria, tudo o que existe é derivado. É criado. Só Deus é o criador em quem todas as coisas fluem e existem (Cl 1.15-17, At 17.28).
Se assim, o amor é sempre um afetar. Quando amo afeto ao outro, mas como tudo o que é criado é interpenetrável, no ato de amar afeto a mim mesmo.
Se vivo a vida sem cuidados para com tudo o que existe, eu a mim mesmo relativizo. Eu a mim mesmo desconstruo. Eu a mim mesmo degrado.
A história da salvação em Cristo Jesus é uma história que refaz as coisas em seu sentido original, puro, alegre, saudável e altamente prazeroso.
O amor é um ato de construção, que vai contra nossa tendência destruidora. É um ato que valoriza o outro, é um refazer o outro à imagem de Deus, ao mesmo tempo em que me refaço.
Por isso o Apóstolo João dizia que não existe amor a Deus sem amor ao irmão. Porque, quando estamos em Deus, construímos e somos construídos no novo. Viver isso é refleti-lo; é curar. Paz e bem
Fonte: Luiz C Gomes
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