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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

PALMAS PARA JESUS

"O caminho para a vida é daquele que guarda a instrução, mas o que deixa a repreensão comete erro." Pv 10; 17

O paralelismo sinonímico da poesia hebraica coloca instrução e repreensão lado a lado, fundindo conhecimento e educação como duas faces de única moeda. Bons tempos aqueles em que os pedagogos tinham autoridade como de um pai ou mãe, para repreender quando oportuno. Hoje, o que podem é dividir conhecimento em ambientes às vezes hostis, de filhos mal educados que desafiam seus mestres, protegidos pela lei.

Essa brandura "civilizada" atingiu também aos mensageiros do Evangelho que, em sua maioria, laboram com fim de trazer satisfação à plateia, para que as pessoas aplaudam "a Jesus". O hábito de aplaudir remonta ao teatro grego na antiguidade, onde as pessoas evocavam aos deuses das artes para que ajudassem aos atores em seus desempenhos. Hoje, significa aprovação de uma atuação, concordância com um postulado qualquer, e ainda, incentivo.


É comum em cultos o "animador" evocar as "palmas pra Jesus", ou durante uma mensagem as pessoas aplaudirem um tirada qualquer do pregador. Não estou preocupado com o hábito de aplaudir na igreja, mas, constatando um viés preocupante dessa "civilização" dos mensageiros. Joseph Aleine, é citado no livro os puritanos e a conversão, dizendo o seguinte, à sua plateia londrina: “ Não porei em meu anzol a isca da retórica pois não estou pescando vosso aplauso; se fosse isso, eu cantaria outra canção; minha missão é salvá-los não agradá-los, e se falhar estareis perdidos; sem conversão não há salvação”.


Que diferença dos pregadores da mídia atual! A maioria faz seus cursinhos sobre “como fazer amigos e influenciar pessoas” antes de, como levar pecadores a Cristo. Essa mentalidade empresarial que invadiu domínios antes da verdade, agora, dita regras pró quantidade, alheias à qualidade.


Jesus deve ter melhorado muito com a civilização, pois, em seu dias, o máximo que conseguiu foi aquecer uns corações oportunistas que o receberam em triunfo pensando que vinha a Jerusalém para reinar e multiplicar pães e peixes aos seus súditos. Fora desse frissom de auto engano, jamais foi aplaudido. Hoje, “Ele” está arrasando.


Parece que tememos mais a ditadura do politicamente correto, que falsear a interpretação das Escrituras. Sempre que levantamos pela manhã, o espelho nos dá más notícias, estamos de cara amassada, despenteados, e ele, fiel, nos lança "em rosto", o rosto como está. Isso possibilita que demos uma ajeitada no visual para sairmos à luta. A Palavra é o espelho da alma, e deve ser usada com a mesma fidelidade, mostrando os desarranjos interiores, para que os que se deixarem convencer, melhorem suas “aparências” ante o Espírito de Deus.

Mas não queremos incomodar, seríamos tachados de dinossauros espirituais… Nada mais incomodo que um despertador quando o sono tá gostoso, mas, esse “incômodo” salva empregos, relacionamentos, vidas; figura aliás, que Paulo usa em sua predica: “…Desperta, tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá.” Ef 5; 14


Nossa tarefa, pois, não é produzir satisfação nem gerar aplausos, aliás, quanto mais mal na foto os pecadores ficarem, mais chance que ousem confessar seus erros e abandoná-los. Deixemo-los sem chão, e reduzamos a pó, qualquer pedregulho de segurança carnal e enganosa, mesmo que fiquem baratinados, porque assim, pode ser que sintam o quanto carecem da graça de Deus, como acontecia no começo da igreja; “E, ouvindo eles isto, compungiram-se em seu coração, e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, homens irmãos?” Atos 2; 37


Quanto ao que dar para Jesus, é bem mais amplo que uns tapas, como ensina o mesmo Paulo; “…apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.” Rom 12;1


“Os aduladores são como as plantas parasitas que abraçam o tronco e ramos de uma árvore para melhor a aproveitar e consumir.” Marquês de Maricá

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