“Não penseis que vim revogar a Lei ou os
Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir. Porque em verdade vos
digo: até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará
da Lei, até que tudo se cumpra. Aquele, pois, que violar um destes
mandamentos, posto que dos menores, e assim ensinar aos homens, será
considerado mínimo no reino dos céus; aquele, porém, que os observar e
ensinar, esse será considerado grande no reino dos céus. Porque vos digo
que, se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus,
jamais entrareis no reino dos céus.” Mateus 5.17-20
Cumprir ou não cumprir a lei, eis a questão!Entre os ouvintes de Jesus, estavam dois grupos de pessoas: os que exigiam que todos observassem a Lei ao pé da letra e os que não lhe davam importância nenhuma.
No Sermão do Monte (Mateus 5-7), Jesus se posiciona, mostrando aos fariseus que o cumprimento da Lei deve ter em foco Deus e o homem – e não o Sábado, a purificação das mãos e coisas semelhantes.
A questão da lei e da justiça também ocupa um espaço em nossas vidas. Não somos muito diferentes dos ouvintes da época de Jesus.
Não raras vezes, deparamo-nos com pessoas na sociedade que são verdadeiros “mandões” e exigem o cumprimento de leis que eles mesmos criaram, mas que nem sempre eles próprios são capazes de cumprir. Também ouvimos a respeito de pessoas que agem como se não houvesse lei alguma.
Jesus nos ensina a sermos honestos conosco mesmos. Nós somos falhos, temos limitações e precisamos de uma justiça que, realmente, nos liberte de nosso fracasso e nos conduza à verdadeira paz.
A partir da obra salvadora de Cristo na cruz e sua esmagadora vitória sobre a morte, o mundo e o diabo, na ressureição, e da presença do Espírito de Deus em nós é que poderemos exceder a justiça dos “mandões” de nosso tempo e experimentar a realidade do céu dentro de nós e no convívio com nossos irmãos, vivendo sob uma lei libertadora.
O mandamento que Cristo nos deixou é o mandamento do amor. Só onde há amor, haverá temor a Deus e respeito ao semelhante.
Essa é a justiça que excede a dos escribas e a dos fariseus (v.20).
Autor: Pr. Claudio S. Schefer (CSS) – Extraído do Livro Meditações Diárias Castelo Forte
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