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terça-feira, 5 de julho de 2011

''ONDE ABUNDOU O PECADO, SUPERABUNDOU A GRAÇA''

"Deus é infinitamente bom e todas as Suas obras são boas. Apesar disso, ninguém escapa à experiência do sofrimento, dos males da natureza - que surgem como ligados aos limites próprios das criaturas - e sobretudo à questão do mal moral. De onde vem, pois, o mal? "Procurava a origem do mal e não encontrava resposta" dizia Santo Agostinho, e a sua dolorosa procura só encontrou resposta na conversão ao Deus vivo.

"O mistério da iniquidade" (2 Ts 2, 7) só se esclarece à luz do "mistério da piedade" (1 Tm 3, 16). A revelação do amor Divino em Cristo manifestou ao mesmo tempo a extensão do mal e a superabundância da Graça (Rm 5, 20). Devemos, portanto, examinar a origem do mal fixando o olhar da nossa fé naquele que é o seu Único Vencedor."

Assim está escrito no número 385 do Catecismo da Igreja Católica, e assim começa a doutrina da Igreja sobre o pecado. Os números 413 a 421 fazem o resumo dos que lhe antecedem sobre este tema.

A Igreja ensina-nos que o pecado original foi herdado de nossos pais, e é um estado que implica carência da Graça de Deus e causa desordem nas nossas vidas, inclinando-nos e levando-nos ao pecado actual. O pecado actual é da responsabilidade de cada um. É toda a desobediência por pensamentos, palavras e omissões à Lei de Deus. É a barreira maior ao amor de Deus. Quem peca, e não se arrepende, começa a distanciar-se de Deus, a viver uma vida cada vez mais longe da Sua presença.

O pecado pode ser formal: acto, palavra ou omissão, livre e com a consciência de que são contrários a Deus, ou material: actos, palavras e obras pecaminosos em que o pecador ignora a sua natureza ou está privado de liberdade de escolha.

O pecado formal pode ser mortal ou venial. O pecado mortal quebra a relação com Deus ou intensifica o distanciamento que já se tem d'Ele. Implica conhecimento do acto e uso de plena liberdade. É, portanto, um acto consciente e deliberado. O pecador perde a graça de Deus e o mérito de actos bons cometidos anteriormente.

Se morrer em pecado mortal enfrentará a separação eterna de Deus. O pecado venial é uma ofensa menos grave que o pecado mortal. Não rompe a relação com Deus, porém enfraquece-a. É uma negligência, ou vacilação no caminho de vida em Cristo, que traz consigo um grave risco: quem não luta contra os pecados veniais fica mais vulnerável e está mais sujeito a cair em pecado mortal.

Deus não criou a escuridão, criou a Luz. Deus não criou o mal, apenas criou o Bem. Da mesma forma, Deus apenas criou a obediência. Mas Ele apenas quer em troca um amor em verdade e em liberdade. Assim concede o livre arbítrio, a liberdade de escolha para O Amar ou recusar, para Lhe obedecer ou não. E assim se escolhe caminhar na Luz ou na escuridão.

Satanás queria ser igual a Deus. Com todas as graças recebidas, achou-se a si próprio igual a Deus e não quis mais servi-lO mas servir-se a si mesmo. Este foi o seu pecado. Deus podia tê-lo destruído, mas os anjos ficariam com a dúvida se Satanás estaria certo ou não. Assim Deus permitiu que todos os anjos escolhessem e também que vissem por si próprios o resultado de viver sem Deus.

Satanás quis associar o homem à sua revolta, arrastá-lo na queda e tentou-o. Tentou o primeiro homem como tenta cada um de nós hoje. Através do nosso desejo humano. Não há nada de mal em desejar. Tudo depende do que se deseja, como se deseja e qual a medida desse desejo.

Se desejamos as coisas permitidas por Deus teremos a certeza de não pecar. Mas Satanás conhece a fraqueza humana, o seu desejo de ser, ter e poder. As três grandes tentações de sempre. Até Cristo Satanás tentou assim, por Sua permissão, é certo. Mas ao permitir ser tentado, Cristo não fez mais que encenar a natureza das nossas próprias tentações, para que pudessemos vencê-las.

Pecado é tudo o que vai contra a vontade de Deus. Então a única forma de discernir as tentações e vencê-las é conhecer a Sua Vontade, através da meditação da Sua Palavra e da oração. Só assim o Espírito Santo poderá agir em nós e revelar-nos o certo e o errado. É deixar que Jesus viva em nós e responda por nós.

O Santo Frei Pio de Pietralcina aconselhava com a ternura de quem conhece bem a natureza humana: "Não vos esforceis por vencer as tentações, porque esse esforço as reforçaria; desprezai-as e não vos detenhais nelas; procurai imaginar Jesus crucificado nos vossos braços, sobre o vosso peito, e dizei como se beijásseis o Seu lado: Eis aqui a minha esperança, eis aqui a verdadeira fonte da minha felicidade! Estarei fortemente abraçado a Ti, ó meu Jesus, e não te deixarei enquanto não me colocares em lugar seguro".

(...) E não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. Amém

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