No final do ano passado faleceu um padre bem idoso da minha comunidade religiosa. Um colega e eu tivemos a incumbência de, após a missa de sétimo dia, entrar em seu quarto e dar um destino para roupas, objetos, livros, etc...
Em caixas, separamos o que iria para familiares e amigos, o que ficaria para a comunidade e o que seria arquivado no setor histórico da congregação. Como bom religioso, o padre vivia o voto de pobreza e não tinha muita coisa.
Porém, esse fato me fez pensar! Tudo o que acumulamos, seja valioso ou não, ficará. Não levaremos nada.
Às vezes, nos apegamos muito a determinadas coisas e estabelecemos uma relação mágica com esses objetos. É como se eu ganhasse em minha infância uma caneta da minha primeira professora e guardasse isso como relíquia por toda a vida. Para mim, o valor não está na caneta, mas no simbólico.
Durante toda a nossa vida, vamos juntando pequenas e grandes coisas que são muito, mas muito importantes para nós; porém, não significam nada, absolutamente nada para os outros. Talvez, depois da nossa morte, esses objetos sejam jogados no lixo sem escrúpulo nenhum.
Se formos verificar nossas gavetas, armários, baús, perceberemos que temos uma infinidade de coisas de que já nos havíamos esquecido, porém não conseguimos nos desprender delas. Até nos surpreendemos: “Nossa! Eu ainda tenho isso!?” E esse papel de bala, essas cartas, esse bilhetinho, essa foto, aquele dentinho de leite de meu filho... voltarão a ser guardados e esquecidos, até o dia em que, depois de nossa partida, nosso quarto ou casa precisarem ser limpos.
De todas essas coisinhas que carregamos, creio eu que menos
de 10% farão algum sentido para os que ficarem.
É difícil ouvir isso? Sim! Mas, é a realidade. Não nos iludamos.
Um bom exercício, em cada começo de ano e final dele, seria limpar o lugar
Onde moramos ou trabalhamos e nos perguntar:
“O que de fato vale a pena ser guardado?”
esse questionamento serve tanto para coisas e objetos, como para sentimentos que carregamos por décadas e somente fazem pesar nosso espírito e nossa alma. Vida nova começa com atitudes novas.
Lembremos as palavras de Jesus: Insensato! Nesta noite ainda exigirão de ti
a tua alma. E as coisas, que ajuntaste, de quem serão? (Lucas 12,20).
Pe. Luís Erlin também é autor de “Olhai os lírios do campo — Nada
perturbe o vosso coração”; “Imitação de Maria — O segredo de sermos agraciados por
Deus” e “Dai-me paciência, Senhor”. Ed. Ave-Maria
FICAMOS ALEGRES COM SUA VISITA
ESPERAMOS, QUE COM A GRAÇA SANTIFICANTE DO ESPIRITO SANTO, E COM O DERRAMAR DE SEU AMOR, POSSAMOS ATRAVÉS DESTE HUMILDE CANAL SER VEÍCULO DA PALAVRA E DO AMOR DE DEUS, NÃO IMPORTA SE ES GREGO, ROMANO OU JUDEU A NOSSA PEDRA FUNDAMENTAL CHAMA-SE CRISTO JESUS E TODOS SOMOS TIJOLOS PARA EDIFICACÃO DESTA IGREJA QUE FAZ O SEU EXODO PARA O CÉU. PAZ E BEM
AGRADECIMENTO
AGRADECEMOS AOS NOSSOS IRMÃOS E LEITORES, POR MAIS ESTE OBJETIVO ATINGIDO, É A PALAVRA DE CRISTO SEMEADA EM MILHARES DE CORAÇÕES. PAZ E BEM
Nenhum comentário:
Postar um comentário