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sexta-feira, 26 de março de 2010

SOMOS UM EM CRISTO

"Não há judeu nem grego, escravo nem livre, homem nem mulher; pois todos são um em Cristo Jesus" (Gl 3. 28).




O texto está falando de unidade [todos são um], um assunto que radicaliza opiniões, causa divisões, desentendimentos, etc.



Usemos como exemplo de unidade a vida conjugal, "tornam-se os dois um na carne" (Gn 2. 24), mas nem por isso perdem a sua individualidade.



Entendemos que essa expressão "unidade", tanto neste contexto quanto em outros, não representa dizer que, ao haver consenso em alguns aspectos [sentimentos, pensamentos, propósitos, etc.] deixa de existir um ou outro para se formar um novo ser. Então, essa unidade que alguns já alcançaram e outros reivindicam, na verdade é "comunhão".



O texto bíblico acima aborda a "unidade" em Cristo; não uma união qualquer, é unidade dos seguidores de Jesus [e não de outros credos]. Não é uma unidade dos seguidores de Pedro, Paulo, Cefas, Apolo, mas de Cristo (I Co 1. 12).



Jesus, na sua oração sacerdotal (Jo. 17), fala insistentemente nessa unidade, deixando sempre claro que se refere aos Seus seguidores; tanto os daquela época, como os que se tornariam cristãos através da pregação da Palavra de Deus, os que se convertessem ao cristianismo.



Também, nesse contexto, essa unidade não implica em união [fusão] de "instituições", ou seja união de denominações cristãs, para se tornarem institucionalmente uma só. Eis aí o grande "nó" da questão, e que tem causado desentendimentos, cisões, etc.



Esse "somos um em Cristo" não implica em união formal, institucional. Essa unidade é como a união de um homem e uma mulher, em casamento, tornam-se um em comunhão, pensamentos, sentimentos, mas não perdem a sua individualidade.



Na oração sacerdotal, Jesus frisa bem a questão da unidade que Ele está pedindo ao Pai, unidade de Seus seguidores; unidade em Espírito, sentimentos, propósitos, comunhão; não "unificação".



Não faz muito tempo, se reuniram representantes do cristianismo, judaísmo, islamismo, budismo, hinduísmo, e outras "crenças" para orarem em conjunto [ao mesmo “deus” (sic)] por uma causa comum.



A que "deus" estavam orando? Ao Criador do céu, da terra, do universo, e de tudo o que neles há [o Deus do judaísmo e do cristianismo], ou aos "deuses" das outras crenças?



Não cremos que judeus e cristãos estivessem orando a Buda, ou aos milhões de deuses do hinduísmo. Não cremos que os budistas estivessem orando ao Deus dos Cristãos e dos Judeus!



Voltando a João 17, vamos destacar o que dissemos acima e que Jesus frisou, junto ao Pai, em sua oração: "a fim de que ele conceda a vida eterna a TODOS OS QUE LHE DESTE" (v. 2), isto é, os seus seguidores, os cristãos;



"Manifestei o teu nome AOS HOMENS QUE ME DESTE DO MUNDO". (v. 6). Novamente são os cristãos; É por eles que eu rogo; não rogo pelo mundo, mas por AQUELES QUE ME DESTE, porque são teus" (v. 9). Aqui claro está que Ele não está orando pelos não cristãos.



"Eu lhes tenho dado a tua palavra, e o mundo os odiou, porque eles não são do mundo, como também eu não sou" (v. 4). Agora Ele faz uma distinção dos seus seguidores em relação aos não seguidores [o mundo], o mesmo ocorrendo no v. 16: "Eles não são do mundo, como também eu não sou".



"Não rogo somente por estes, mas também POR AQUELES QUE VIEREM A CRER EM MIM, por intermédio da sua palavra; a fim de que todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste" (Jo 17. 20-21).



Os dois últimos versículos sintetizam que Ele estava orando pelos cristãos presentes, à época, e futuros: seus seguidores, e não pelo mundo [não cristãos].



"Pai, a minha vontade é que onde eu estou, estejam também comigo OS QUE ME DESTE para que vejam a minha glória que me conferiste, porque me amaste antes da fundação do mundo" (v. 24).



É a última referência de sua oração em que fica patente que Ele intercede pelos seus seguidores. Assim, a mensagem que Ele nos deixa, em todo o contexto neo-testamentário, é de unidade dos Seus seguidores presentes, passados e futuros; e a evangelização dos seguidores dos demais credos para que, ao se converterem a Ele, se tornem "família de Deus" (Jo 1. 12), e, aí sim, sejam um, como cristãos, como Ele é um com o Pai.



Quanto aos não cristãos, Jesus nos comissionou a fazê-los discípulos, ensinando-os (Mt 28. 19); comissionou-nos para pregarmos para eles (Mc 16. 15); e deu-nos poder, através do seu Espírito, para que d’Ele testemunhemos (At 1. 8).



Nessas três faces do "comissionamento",ou seja ensinar, pregar e testemunhar, Ele mostrou seu desejo para com os seguidores de outras "crenças", que eles sejam alcançados pelos Seus seguidores, se convertam a Ele, e, então partícipes da família de Deus, pela Graça, se tornem então favorecidos pela petição de que sejam um com os demais cristãos, como Ele e o Pai são um (vs. 20-21).

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