"Então apregoei ali um jejum junto ao rio Aava, para nos humilharmos diante da face de nosso Deus, para lhe pedirmos caminho seguro para nós, para nossos filhos e para todos os nossos bens. Porque tive vergonha de pedir ao rei, exército e cavaleiros para nos defenderem do inimigo pelo caminho; porquanto tínhamos falado ao rei, dizendo: A mão do nosso Deus é sobre todos os que o buscam, para o bem deles; mas o seu poder e a sua ira contra todos os que o deixam." (Esdras 8.21,22).
No texto em apreço vemos uma situação em que, para Esdras, seria mais conveniente pedir ajuda ao Rei, visto que esse de pronto lhe atenderia. Mas ele foi confrontado com suas próprias convicções, uma vez que havia dito ao Rei que a mão do Senhor lhes era favorável. Esdras sentiu-se envergonhado em pedir ajuda ao Rei; ele foi "forçado" a confiar em seu Deus.
Como seria gratificante se todas as nossas ações fossem respaldadas por nossas palavras e pela vida que vivemos. Há momentos em nossa vida que somos, sutilmente, levados a agir de forma a contrariar nossas convicções e contradizer nossas próprias palavras; a menos que, coloquemos em prática "as coisas que já temos ouvido" ou afirmado (Hb 2.1).
Como no caso de Esdras, essas adversidades nos constrangem a confiar no Senhor. E graças a Deus por isso, pois quando colocado em Deus a confiança a nossa fé é edificada e jamais somos decepcionados.
Quando vezes colocamos a nossa confiança no homem e esperamos dele receber algo, não obstante termos, em toda nossa vida, feito menção do nome do Senhor. Não poucas vezes, somos contados entre os que confiam em carros e cavalos, escudos e lanças.
Mas certo é que, se o SENHOR não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela. Portanto não relutes! É melhor confiar no Senhor.
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