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quarta-feira, 3 de junho de 2009

A FORÇA DESAFIADORA DO ESPIRITO


Quem tem uma razão para viver, suporta tudo.
(Viktor E. Frankl)


Pessoas resilientes têm um temperamento favorável à resistência, possuem melhor desenvolvimento intelectual, maior nível de autoestima, maior grau de autocontrole, menor incidência de conflitos internos. Resilientes possuem mais habilidade para superar adversidades, sentimento de confiança, uma “força interna” protetora e ao mesmo tempo ousada de perceber e enfrentar a rea­lidade. Sabem unir intuição e ação, razão e sentimento, força e ternura.

Estudos diversos afirmam que a pessoa resiliente não é atingida por experiências terríveis e conseguem ter um desenvolvimento estável e saudável. Para essas pessoas, os fatores estressores são experimentados de forma diferente. Há pessoas que são resilientes por condição e postura. Outras o são em circunstâncias específicas apenas. A resiliência pode ter um caráter físico como também psicológico, social, mental, espiritual. Raras pessoas possuem sempre a resiliência em todas as suas expressões.

A resiliência tem diferentes formas entre distintos indivíduos, em contextos diversos. A resiliência pode ser considerada como uma “habilidade individual” que sempre afetará a realidade que a cerca. Histórias reais mostram que algumas pessoas conseguem superar os momentos de crise e outras sucumbem, apesar de terem trajetórias semelhantes. É possível identificar resiliência a partir de características pessoais, como sexo, temperamento, constituição genética, histórias pessoais envolvendo ambiente, educação, convivência e fatores estruturais.

A família tem importante papel na formação de pessoas resilientes. Fatores diversos como a personalidade dos pais, o ambiente, o “tipo” de educação que dão aos filhos, os valores que cultivam são elementos que fazem muita diferença. Há famílias que são vulneráveis, outras, seguras, outras ainda tem características duráveis e outras são regenerativas. Dependendo da forma como a unidade familiar lida com as situações e em função do relacionamento entre os membros, a família vai moldando suas características.

A resiliência em família se constrói e se identifica através de processos-chave, modelos, critérios, tendências, que possibilitam que famílias não só lidem mais eficientemente com situações de crise ou estresse permanente, mas saiam delas fortalecidas, não importando se a fonte de estresse é interna ou externa à família. A unidade funcional da família fortalece e possibilita a resiliência em todos os membros. O termo resiliência em família refere-se a processos de adaptação e identidade na família como unidade de referência para a arte de viver e de se relacionar.

Resiliência em família descreve a trajetória da família no sentido de sua adaptação e superação diante de situa­ções de estresse, tanto no presente como ao longo do tempo. Famílias resilientes respondem positivamente a essas condições de uma maneira singular, dependendo do contexto, do nível de desenvolvimento, da interação resultante da combinação entre fatores de risco, de proteção e de esquemas compartilhados.

Resiliência em família aparece definida de forma similar à encontrada na literatura em que o foco é o indivíduo. Isso não poderia ser diferente, já que se trata de concepções acerca do mesmo fenômeno. Entretanto, o nível de análise é que deve ser diferente, pois, quando se trata de resiliência em família, o fenômeno deixa de ser considerado como uma característica individual que sofre a influência da família e passa a ser conceituado como uma qualidade sistêmica de famílias.

É importante que os membros da família e de qualquer grupo humano aprendam a desenvolver essa habilidade resiliente que favorecerá a unidade do grupo, sua identidade e o reconhecimento de como essa característica afeta positivamente as relações de seus membros. Quando não há resiliência, toda a família e qualquer grupo sofrem as consequências dessa situação. Relatos bíblicos mostram exemplos de líderes e comunidades resilientes e a contribuição que deram para o crescimento de todos.


por Pe. José Alem, missionário claretiano, educador, comunicador e autor do livro O Diário de Maria,

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