
O amor pelo bem é um dos alicerces intocáveis da Igreja de Jesus. Por causa da corrupção da carne e dos sentimentos, falhamos constantemente no exercício desse fundamento sagrado. Mas no coração do corpo de Cristo pulsa o desejo inabalável por uma terra onde habita a justiça.
Uma terra sem sedentos e sem famintos, sem desprovidos e abandonados, sem órfãos de amor e sem carentes de posse, de alegria, de prazer e de esperança.
Uma terra sem olhares perdidos e suplicantes. Sem lágrimas e sem dor. Sem punhos que agridem e sem palavras que ferem e enganam. Sem julgamentos injustos e iniquos, onde a língua não contamina o corpo e as intenções dos corações são encharcadas de benignidade.
Os que nasceram do Espírito do Amor amam o amor e podem, como o apostolo, Paulo afirmar com esperança, “em mim está o querer o bem”(Romanos 7;18), um sentimento íntimo, tão somente inteligível aos olhos de Deus.
Libertos dos grilhões da culpa, os filhos do amor, cultivando a vida e repousando na graça seguem em direção ao reino prometido, na paz dos que em Cristo são aperfeiçoados no bem e no amor.
“Não nos cansemos de fazer o bem; pois a seu tempo ceifaremos, se não desfalecermos. Portanto a medida que tivermos oportunidade, façamos o que é bom a todos os homens, mas especialmente aos que pertencem à família da fé” (Gálatas 6;9,10).
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