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quinta-feira, 18 de setembro de 2008

A CARTEIRA ( UMA HISTÓRIA DE PAIXÃO VERDADEIRA )


Eu retornava para casa, em um dia muito frio, quando tropecei em uma carteira.



Procurei por ‘algum meio’ de identificar o dono. Mas a carteira só continha três dólares e uma carta amassada, que parecia ter ficado ali por muitos anos. No envelope, muito sujo, a única coisa legível era o endereço do remetente. Comecei a ler a carta tentando achar alguma dica. Então eu vi pelo cabeçalho que ela tinha sido escrita há quase sessenta anos atrás. A letra era bonita e feminina, em tinta azul claro, e no canto esquerdo do papel havia uma flor. A carta dizia que sua mãe a havia proibido de se encontrar com Michael mas ela escrevia a carta para dizer que sempre o amaria. Assinado... Hannah.
Era uma carta bonita, mas não havia nenhum modo, com exceção do nome Michael, de identificar o dono. Entrei em contato com a companhia telefônica, expliquei o problema ao operador e lhe pedi o número do telefone no endereço que havia no envelope. O operador disse que havia um telefone mas não poderia me dar o número. Por sua própria sugestão, entrou em contato com o número, explicou a situação e fez uma conexão daquele telefone comigo. Eu perguntei à senhora do outro lado, se ela conhecia alguém chamada Hannah. Ela ofegou e respondeu:
_ "Oh! Nós compramos esta casa de uma família que tinha uma filha chamada Hannah. Mas isto foi há 30 anos!"
_ "E você saberia onde aquela família pode ser localizada agora?", eu perguntei.
_ "Do que me lembro, aquela Hannah teve que colocar sua mãe em um asilo alguns anos atrás", disse a mulher. "Talvez se você entrar em contato eles possam informar".
Ela me deu o nome do asilo e eu liguei. Eles me contaram que a velha senhora tinha falecido alguns anos atrás, mas eles tinham um número de telefone onde acreditavam que a filha poderia estar vivendo. Eu lhes agradeci e telefonei. A mulher que respondeu explicou que aquela Hannah estava morando agora em um asilo. A coisa toda começa a parecer estúpida, pensei comigo mesmo. Para que estava fazendo aquele movimento todo só para achar o dono de uma carteira que tinha apenas três dólares e uma carta com quase 60 anos? Apesar disso, liguei para o asilo no qual era suposto que Hannah estava vivendo e o homem que atendeu me falou:
_ "Sim, a Hannah está morando conosco."
Embora já passasse das 10 da noite, eu perguntei se poderia ir para vê-la.
_ "Bem", ele disse hesitante, "se você quiser se arriscar, ela poderá estar na sala assistindo a televisão".
Eu agradeci e corri para o asilo. A enfermeira noturna e um guarda me cumprimentaram à porta. Fomos até o terceiro andar. Na sala, a enfermeira me apresentou a Hannah. Era uma doçura, cabelo prateado com um sorriso calmo e um brilho no olhar. Falei a ela sobre a carteira e mostrei-lhe a carta. Assim que viu o papel de carta com aquela pequena flor à esquerda, ela respirou fundo e disse:
_ "Esta carta foi o último contato que tive com Michael."
Ela pausou um momento em pensamento e então disse suavemente:
_ "Eu o amei muito. Mas na ocasião eu tinha só 16 anos e minha mãe achava que eu era muito jovem. Oh, ele era tão bonito... Ele se parecia com Sean Connery, o ator."
_ "Sim", ela continuou, "Michael Goldstein era uma pessoa maravilhosa. Se você o achar, lhe fale que eu penso freqüentemente nele. E..." ela hesitou por um momento, e quase mordendo o lábio, " fale para ele que eu ainda o amo. Você sabe...", ela disse sorrindo com lágrimas que começaram a rolar em seus olhos, "eu nunca me casei. Eu jamais encontrei alguém que correspondesse ao Michael."




Eu agradeci a Hannah e disse adeus. Quando passava pela porta da saída, o guarda perguntou:
_ "A velha senhora conseguiu lhe ajudar?"
_ "Pelo menos agora eu tenho um sobrenome. Mas eu acho que vou deixar isto para depois. Eu passei quase o dia inteiro tentando achar o dono desta carteira".
Quando o guarda viu a carteira, ele disse:
_ "Ei, espere um minuto! Isto é a carteira do Sr. Goldstein. Eu a reconheceria em qualquer lugar. Ele está sempre perdendo a carteira. Eu devo tê-la achado pelos corredores ao menos três vezes."
_ "Quem é Sr. Goldstein?", eu perguntei com minha mão começando a tremer.
_ "Ele é um dos idosos do oitavo andar. Isso é a carteira de Mike Goldstein, sem dúvida. Ele deve ter perdido em um de seus passeios."
Agradeci o guarda, corri ao escritório da enfermeira e lhe falei sobre o que o guarda tinha dito. Nós voltamos para o elevador e subimos. No oitavo andar, a enfermeira disse:
_ "Acho que ele ainda está acordado. Ele gosta de ler à noite. Ele é um homem bem velho."
Fomos até o único quarto que ainda tinha luz e havia um homem lendo um livro. A enfermeira foi até ele e perguntou se ele tinha perdido a carteira. O Sr. Goldstein olhou com surpresa, pondo a mão no bolso de trás e disse:
_ "Oh, está perdida!"
_ "Este amável cavalheiro achou uma carteira e nós queremos saber se é sua?"
Entreguei a carteira ao Sr. Goldstein, ele sorriu com alívio e disse:
_ "Sim, é minha! Devo ter derrubado hoje a tarde. Eu quero lhe dar uma recompensa."
_ "Não, obrigado", eu disse. "Mas eu tenho que lhe contar algo. Eu li a carta na esperança de descobrir o dono da carteira".
O sorriso em seu rosto desapareceu de repente.
_ "Você leu a carta?"
_ "Não só li, como eu acho que sei onde a Hannah está".
Ele ficou pálido de repente.
_ "Hannah? Você sabe onde ela está? Como ela está? É ainda tão bonita quanto era? Por favor, por favor me fale", ele implorou.
_ "Ela está bem... É bonita da mesma maneira como quando o senhor a conheceu", eu disse suavemente.
O homem sorriu e perguntou:
_ "Você pode me falar onde ela está? Quero chamá-la amanhã mesmo." Ele agarrou minha mão e disse: "Eu estava tão apaixonado por aquela menina que quando aquela carta chegou, minha vida literalmente terminou. Eu nunca me casei. Eu sempre a amei."
_ "Sr. Goldstein", eu disse, "Venha comigo."
Fomos de elevador até o terceiro andar. Atravessamos o corredor até a sala onde Hannah estava assistindo televisão. A enfermeira caminhou até ela, "Hannah..." ela disse suavemente, enquanto apontava para Michael que estava esperando comigo na entrada.
_ "...Você conhece este homem?"
Ela ajeitou os óculos, olhou por um momento, mas não disse uma palavra.
Michael disse suavemente, quase em um sussurro:
_"Hannah, é o Michael. Lembra-se de mim?"
_ "Michael! Eu não acredito nisto! Michael! É você! Meu Michael!"
Ele caminhou lentamente até ela e se abraçaram. A enfermeira e eu partimos com lágrimas rolando em nossas faces.
_ "Veja...", eu disse. "...Veja como o bom Deus trabalha! Se tem que ser, será!".
Aproximadamente três semanas depois eu recebi uma chamada do asilo em meu escritório.
_ "Você pode vir no domingo para assistir a um casamento? O Michael e Hannah vão se amarrar"!
Foi um casamento bonito, com todas as pessoas do asilo devidamente vestidos para a celebração. Hannah usou um vestido bege claro e bonito. Michael usou um terno azul escuro. O hospital lhes deu o próprio quarto e se você sempre quis ver uma noiva com 76 anos e um noivo com 79 anos agindo como dois adolescentes, você tinha que ver este par. Um final perfeito para um caso de amor que tinha durado quase 60 anos.

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