FICAMOS ALEGRES COM SUA VISITA

ESPERAMOS, QUE COM A GRAÇA SANTIFICANTE DO ESPIRITO SANTO, E COM O DERRAMAR DE SEU AMOR, POSSAMOS ATRAVÉS DESTE HUMILDE CANAL SER VEÍCULO DA PALAVRA E DO AMOR DE DEUS, NÃO IMPORTA SE ES GREGO, ROMANO OU JUDEU A NOSSA PEDRA FUNDAMENTAL CHAMA-SE CRISTO JESUS E TODOS SOMOS TIJOLOS PARA EDIFICACÃO DESTA IGREJA QUE FAZ O SEU EXODO PARA O CÉU. PAZ E BEM

AGRADECIMENTO

AGRADECEMOS AOS NOSSOS IRMÃOS E LEITORES, POR MAIS ESTE OBJETIVO ATINGIDO, É A PALAVRA DE CRISTO SEMEADA EM MILHARES DE CORAÇÕES. PAZ E BEM

sábado, 20 de outubro de 2012

Temos um sonho


Esse artigo nasceu de um sonho que tínhamos ao escrevermos nossos textos para “O Livro do Som do Céu” (Editora Palavra, 2009): vermos os templos cristãos brasileiros sendo utilizados para promoção e divulgação das artes. Eu e os músicos Jorge Camargo e Romero Fonseca (da banda Expresso Luz) – com eles divido a autoria do artigo - não confabulamos previamente sobre esse desejo, nem discutimos em conjunto o que estaríamos escrevendo, mas em nossos capítulos se encontraram frases como: “Sonhei uma igreja. [...] Além dos cursos profissionalizantes, do atendimento aos necessitados, das parcerias com a prefeitura, o Estado, o Governo Federal e a iniciativa privada, a igreja também possui um intenso calendário cultural que, diferente de outras que utilizam somente as datas cristãs para promover seus musicais, abre o espaço de seu imenso palco a uma programação intensa que contempla todos os estilos de música” (Jorge Camargo, p. 136). “A Igreja deve ser um catalisador cultural, aproveitando seus espaços físicos – na maioria das vezes bem localizados nos bairros da cidade e ociosos em boa parte do tempo – para criar locais permanentes de fomentação cultural” (Romero Fonseca, p. 106). “Em primeiro lugar, proponho que a Igreja evangélica brasileira transforme os templos, durante a semana, em centros culturais, onde haja escolas de música e outras artes, apresentações artísticas e um espaço de debate e oficinas a respeito de questões do cotidiano social-político-econômico da comunidade local” (Sérgio Pereira, p. 130). Algumas semanas atrás uma notícia do jornal “O Globo” mostrou que esse sonho não estava tão distante. O evento “Terça de Graça” é organizado pelo músico Fernando Merlino e pela Comunidade Presbiteriana Libertas. Já foram 100 shows, com gente como Wanda Sá, Tunai e Roberto Menescal (veja cartaz abaixo). Muitas foram as críticas após a publicação de uma reportagem do “Terça de Graça”. Uma delas questionou o uso do púlpito de uma igreja para fins políticos e artísticos. Concordamos plenamente que o espaço do culto não deva ser usado para propaganda político-partidária. O púlpito, particularmente no espaço do culto, deve ser usado para fins espirituais. No entanto, não devemos perder de vista o caráter horizontal de ser Igreja. Sua vocação é sim vertical como lugar de fé, oferenda de amor e compromisso com Deus. No entanto, a vida em sua dimensão horizontal é igualmente sagrada. Esse pensamento é um dos maiores legados da mensagem cristã. Daí pensarmos que o espaço do templo é sim espaço de expressão de valores e de conteúdos humanos: política, no sentido mais amplo da palavra, e serviço ao próximo e a tudo que promova e gere vida. E arte. Aliás, na história, arte e espiritualidade nunca estiveram dissociadas. Por isso, continuamos sonhando, assim como escrevemos no “O Livro do Som do Céu”. E o exemplo do “Terça de Graça” reforça ainda mais esse sonho. Nota: Este artigo teve a colaboração de Jorge Camargo (mestre em ciências da religião, intérprete, compositor, músico, poeta e tradutor) e Romero Fonseca (músico e compositor, atuante no grupo Expresso Luz e Essência)

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