FICAMOS ALEGRES COM SUA VISITA

ESPERAMOS, QUE COM A GRAÇA SANTIFICANTE DO ESPIRITO SANTO, E COM O DERRAMAR DE SEU AMOR, POSSAMOS ATRAVÉS DESTE HUMILDE CANAL SER VEÍCULO DA PALAVRA E DO AMOR DE DEUS, NÃO IMPORTA SE ES GREGO, ROMANO OU JUDEU A NOSSA PEDRA FUNDAMENTAL CHAMA-SE CRISTO JESUS E TODOS SOMOS TIJOLOS PARA EDIFICACÃO DESTA IGREJA QUE FAZ O SEU EXODO PARA O CÉU. PAZ E BEM

AGRADECIMENTO

AGRADECEMOS AOS NOSSOS IRMÃOS E LEITORES, POR MAIS ESTE OBJETIVO ATINGIDO, É A PALAVRA DE CRISTO SEMEADA EM MILHARES DE CORAÇÕES. PAZ E BEM

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

SER FIÉL NO POUCO

Ouvir as experiências de missionários transculturais sempre é uma experiência marcante. Gostamos de ouvir as aventuras de pessoas que se entregaram incondicional mente à obra missionária, histórias de sacrifício, suor e sangue, mas também dedicação, perseverança e superação. Gostamos de escolher nossos heróis favoritos. Ouvimos com grande prazer a história de povos inteiros que se converteram, ou de como um povo hostil acolhe o missionário e este passa a se identificar como membro daquele povo.

As histórias são empolgantes. Tão empolgantes que, às vezes, imaginamos que nós mesmos, um dia, as viveremos. Imaginamos fazer e acontecer lá no campo missionário. Imaginamos que a acolhida será simples, que as barreiras serão transpostas, que proclamaremos o evangelho na língua local dos mais diversos povos, que veremos as multidões se prostrar diante do Senhor, enfim, idealizamos o tempo em que veremos as nossas realizações...

Mais difícil, no entanto, é atentar para o longo caminho a ser trilhado até que cheguemos à hora da colheita. Costumeira mente, nos esquecemos de que todos esses pioneiros a quem tanto admiramos um dia foram cristãos como nós e que não começaram grandes desde o início.


Por que, por exemplo, costumamos atentar mais para aquilo que Deus fez através de seus profetas e olhamos tão pouco para aquilo que Deus fez nos  próprios profetas? Ou mais: por que admiramos os grandes pregadores que os profetas foram, mas atentamos tão pouco para as longas horas de estudos e orações que eles despenderam?


Não quero, com isso, reprovar aqueles que esperam fazer grandes coisas para Deus. Quero apenas enfatizar que a grandeza de uma vida tem mais a ver com a comida da galinha do que com um viral de Internet. Diz o ditado que é de grão em grão que a galinha enche o papo. Assim também creio ser o desenvolvimento de nossa vocação: é de dedicação em dedicação, de renúncia em renúncia, de serviço em serviço que se faz uma vida bonita.


Em nossa pressa, queremos pular etapas. “De hoje em diante, vou separar duas horas por dia para orar e mais duas para estudar a Bíblia”, pensamos. É claro que não conseguimos. Mas, óbvio, “vamos compensar no dia seguinte...” E assim, por exagerarmos na pretensão, fracassamos. Curiosamente, exageramos na pretensão e menosprezamos as pequenas coisas. Não sei por que engenho lógico achamos que 10 minutos de oração é pouco, e então não oramos nada!


Tenho a impressão de que a perseverança vale mais que a intensidade. Se não posso dedicar uma hora inteira à oração hoje, dedicarei os 10 minutos que posso. Se não posso ler um livro inteiro da Bíblia hoje, lerei um ou dois capítulos. Se não tenho condições de dar tudo o que tenho aos pobres, posso, ao menos, privar-me da segunda Coca-cola e estender a mão a alguém. Se não posso resolver o problema de saneamento básico de determinadas regiões, posso, ao menos, ajudar a minha mãe a levar o lixo para fora.


Assim, sendo fiéis no pouco, o Senhor há de acrescentar a sua graça e nos capacitar para fazer grandes coisas para ele. Esperemos por isso. Lá na frente, contaremos as bênçãos e veremos, surpresos, o quanto Deus já fez! Paz e bem



Fonte: Luiz.C.Gomes

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