"Se cada homem é nosso irmão, tanto mais o fraco,  aquele que sofre e aquele que precisa de cuidados no campo da saúde deve  estar no centro da nossa atenção, para que nenhum deles se sinta  esquecido ou marginalizado", escreve o Papa na sua mensagem para o Dia  Mundial do Doente 2011, que se assinala neste dia 11 de Fevereiro.
Para Bento XVI, uma sociedade que  não aceita as pessoas que sofrem e não é “capaz de contribuir mediante a  compaixão, para fazer com que o sofrimento seja partilhado” é uma  sociedade “cruel e desumana”.
“A medida da humanidade determina-se essencialmente na relação com o sofrimento e com aquele que sofre”, assegura.
Na mensagem Bento XVI convida a  reflectir sobre o tema “ pelas suas chagas fostes curados”, numa alusão  às feridas provocadas pelas crucifixão e morte a Jesus, como forma de  ver, com esperança, os males que afligem a humanidade.
“Ressuscitando, o Senhor não tirou o  sofrimento e o mal do mundo, mas venceu-os na raiz. À prepotência do mal  opôs a omnipotência do seu amor”, pode ler-se.
Bento XVI recorda a sua visita a Turim,  em Maio de 2010, e a paragem diante do Santo Sudário, para dizer que  muitas vezes a Paixão, a Cruz de Jesus parecem ser a negação da vida.
“A Cruz é o sim de Deus ao homem, a  expressão mais alta e mais intensa do seu amor e a fonte donde brota a  vida eterna”, explica.
O Papa dirige uma saudação aos que se  dedicam “a cuidar e a aliviar as chagas de cada irmão ou irmã doentes,  nos hospitais ou casa de cura, nas famílias”. “Nos rostos dos doentes,  sabei ver sempre o rosto dos rostos: o de Cristo”, apela.
O Dia Mundial do Doente é celebrado  anualmente, pela Igreja Católica, a 11 de Fevereiro, memória litúrgica  da Virgem de Lourdes (França).

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