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segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

O PODER DO CONHECIMENTO


Pe. Inácio José do Vale*




“Daqui para frente, o principal capital da humildade será o conhecimento”.
José Pastore
Sociólogo e Professor da
Universidade de São Paulo



Na Idade Média, os judeus europeus foram proibidos de exercer ofícios “nobres”, como a exploração de terra e as campanhas militares. Confinados em guetos e sujeitos a impostos pesados durante mais de 1 000 anos, tiveram de desenvolver a habilidade intelectual necessária para se dedicar ao comercio e aos serviços. “O patrimônio intelectual dos judeus era a única coisa que ninguém poderia lhes tirar”, afirma Robert Chazan, professor de estudos judaicos na Universidade de Nova York.

No final do século 19, fosse nas artes, nas ciências, na medicina ou no direito, os judeus se sobressaíam proporcionalmente a seu número na Europa Ocidental. Na Inglaterra, onde eram poucos, conseguiram atingir altos cargos. O Primeiro–Ministro conservador que presidiu a Inglaterra, 1874 a 1880, o eloqüente Benjamin Disraeli, descendia de judeus italianos e portugueses, e seu pai, quando jovem, havia freqüentado a sinagoga.
Foi Disraeli que disse de modo magistral: “Um dos segredos do sucesso de um homem é estar pronto para sua oportunidade quando ela surge”.

O cientista Albert Einstein, judeu alemão, revolucionou a ciência com a teoria da relatividade e o renomado Dr. Jonas Salk, judeu americano, desenvolveu a vacina contra a poliomielite. Para ambos, o conhecimento serve para dar valor ao mundo e sentido à vida.

Os judeus se destacaram na busca por educação. Seu papel na indústria do conhecimento foi mais influente do que seus pequenos números sugeriam; o conhecimento era seu bem imóvel, seu título de propriedade.

Tradicionalmente, na maior parte do mundo, a posse de terras havia conferido renda, status social e direitos políticos àqueles que as possuíam. O conhecimento agora desafia o papel econômico das terras, embora ainda não fizesse incursões profundas no status provenientes da posse de terras.
“Em 1900, nos Estados Unidos, na França, na Inglaterra e na Alemanha, o numero de pessoas que tiravam seu sustento do conhecimento de forma satisfatória e bem remunerado era praticamente o mesmo das pessoas que o tiravam da posse de terras, minerais e outros recursos naturais”, Escreve o famoso historiador americano e professor da Universidade de Harvard Geoffrey Blainey.

Riqueza e Felicidade
“A riqueza hoje é o conhecimento. Precisamos criar confiança, auto–estima, empresário que sabem que vão vencer porque tem conhecimento.”
Sylvio Goulart Rosa Filho
Físico e ex–presidente do SEBRAE

O avanço das tecnologias de comunidade sempre exerceu fascínio da humanidade. O cigarro Melquíades, em Cem Anos de Solidão, de Gabriel Garcia Marquez, explica assim as virtudes binóculo, que vendia como a grande invenção do momento da aldeia de Macondo: “A ciência eliminou as distâncias”. Para comprovar, colocou uma cigana na entrada da aldeia para todos darem uma espiada no novo invento. Diante do espanto geral, Melquíades sentenciou: “Dentro em pouco o homem poderá ver o que em qualquer lugar da terra sem sair de casa”. Escrito em 1967, o livro referia ao surgimento da televisão. Passados mais de quarenta anos, a profecia do cigano chegou a um paroxismo. Isso é feito em tempo real e, graças à internet, com recursos muito mais modestos do que os necessários a uma cobertura ao vivo fita por uma emissora de TV.

O conhecimento da ciência e da tecnologia traz riqueza e felicidade. Sem o conhecimento o ser humano torna – se pobre, infeliz escravo de tudo e de todos.

O filósofo grego Sófocles (496-406 a. C.), afirmou: “O saber é a parte mais considerável da felicidade”.

Definição de Conhecimento
Teoria do conhecimento vem a ser o estudo reflexivo e crítico da origem, da natureza, dos limites e do valor do conhecimento. Estudos reflexivos e críticos – por ser uma análise sistemática dos conceitos empregados pelo pensamento para interpretar o mundo como, também, por ser uma análise das relações de verdade entre estes mesmos conceitos e as coisas. A Teoria do conhecimento constituiu – se como parte autônoma da Filosofia sobre as origens, os limites, as possibilidades e o valor de verdade do conhecimento humano.
“O fato de a Gnosiologia ter surgido sistematicamente a partir de Emmanuel Kant, não significa que o conhecimento não tivesse sido anteriormente objetivo da reflexão filosófica”, diz o ilustre professor de filosofia Antônio Xavier Teles.

Duvidas importante a respeito do conhecimento foram levantadas na antiguidade por correntes filosóficas como o ceticismo, de Pirro (360 – 270 a.C.) e seus seguidores Argesilau (315 – 241 a.C.) e Carnéades (214 – 129 a.C.), o relativismo de Protágoras (481 – 411 a.C.) e os sofistas, o realismo de Aristóteles (384-322 a.C.) e o idealismo de cujo maior expoente na Antiguidade foi Platão (428 – 427 a.C.).



Epistemologia
A natureza do conhecimento é estudada pela Epistemologia (do grego: Epistéme: Ciência, logia: Tratado ). Praticamente Epistemologia vem a ser uma teoria de Ciência. É o estudo critico e reflexivo dos princípios, dos pressupostos e da estrutura das diversas ciências. É a parte mais importante da Filosofia Científica. Esta exige como complementação a Metodologia filosófica – Como estudo crítico e reflexivo dos métodos e das técnicas de aquisição do conhecimento científico.

O Maior Conhecimento
“Dá–me, Senhor, sensatez para te conhecer, sabedoria para te achar. Faze com que minha vida inteira seja do teu agrado”.
Santo Tomás da Aquino
Doutor Angélico de a Igreja

A maior de todas as sabedorias é conhecer a Deus e adorá – Lo.
“A vida eterna é esta: que eles te conheçam ti, o único Deus verdadeiro, e aquele que enviaste, Jesus Cristo” ( Jo 17, 3).

Quem conhece o Senhor Deus, conhece a verdadeira fonte de toda libertação ( Jo 8, 32).
Conhecer a Deus é viver para seu Filho Jesus Cristo e ter garantia de pátria celestial.
Sem conhecimento o povo é destruído material e espiritualmente (Os 4, 5). Por isso o apóstolo São Tiago escreveu: “Se alguém dentre vós tem falta de sabedoria, peça–a Deus, que a concede generosamente a todos” ( Tg 1, 18).

De posse do conhecimento de Deus, não devemos estacionar na caminhada do saber sagrado, ao contrario, devamos crescer sempre na graça e no conhecimento de Deus e Cristo ( Cl 1, 10 ; 2 Pd 3, 18 ).

O sábio rei Salomão escreve: “O coração inteligente adquire o conhecimento , o ouvido dos sábio procura o conhecimento” (Pr 18, 15).

Todos os verdadeiros cristãos entregaram seus corações e mentes como depósito de conhecimento e unção da Santíssima Trindade, por isso, temos o ensino de todas as coisas e somos responsáveis de passar tais conhecimentos (Jo 2, 27 ).

Sábia é a pessoa que tem fome e sede de conhecer Deus e viver conforme a sua santa Lei.

Conclusão
O sucesso depende do conhecimento. A receita eficaz é saber computação, inglês, ler muito, viver atualizado em todo sentido. Ler, escrever e entender muito bem o mundo é para quem tem conhecimento.

Conhecer é ser, é ter, é poder. O conhecimento são ferramentas indispensáveis para uma vida de glória na profissão, no matrimônio, na espiritualidade e no esporte.

A pessoa de posse do conhecimento pode dominar o poder tanto para o bem quanto para o mal. O conhecimento é a supremacia do poder.

O conhecimento na sua dimensão universal faz da pessoa sábia e intelectual.

O conhecimento é o poder que governa o mundo.




*Pároco da Paróquia São Paulo Apóstolo
Professor de Teologia e História
Faculdade de Teologia de Volta Redonda
Email.: pe.inaciojose.osbm@hotmail.com



Notas:
Istoé, 20/11/2002, p.11.
Blainey, Geoffrey. Uma Breve História do Mundo, Editora Fundamento, São Paulo: 2008, pp. 284, 283.
Teles, Antonio Xavier. Introdução ao estudo de filosofia,
São Paulo: Ática, 1978, pp. 82, 83.



Última Alteração: 10:33:00

Fonte: Pe. Inácio José do Vale
Local:Volta Redonda (RJ)

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