FICAMOS ALEGRES COM SUA VISITA

ESPERAMOS, QUE COM A GRAÇA SANTIFICANTE DO ESPIRITO SANTO, E COM O DERRAMAR DE SEU AMOR, POSSAMOS ATRAVÉS DESTE HUMILDE CANAL SER VEÍCULO DA PALAVRA E DO AMOR DE DEUS, NÃO IMPORTA SE ES GREGO, ROMANO OU JUDEU A NOSSA PEDRA FUNDAMENTAL CHAMA-SE CRISTO JESUS E TODOS SOMOS TIJOLOS PARA EDIFICACÃO DESTA IGREJA QUE FAZ O SEU EXODO PARA O CÉU. PAZ E BEM

AGRADECIMENTO

AGRADECEMOS AOS NOSSOS IRMÃOS E LEITORES, POR MAIS ESTE OBJETIVO ATINGIDO, É A PALAVRA DE CRISTO SEMEADA EM MILHARES DE CORAÇÕES. PAZ E BEM

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Mensagem do Papa para Quaresma de 2012





Mensagem de Sua Santidade o Papa Bento XVI para a Quaresma de 2012
Tema: Prestemos atenção uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras (Hb 10, 24)
Irmãos e irmãs!
A Quaresma oferece-nos a oportunidade de refletir mais uma vez sobre o cerne da vida cristã: o amor.
Com efeito este é um tempo propício para renovarmos, com a ajuda da Palavra de Deus e dos Sacramentos, o nosso caminho pessoal e comunitário de fé. Trata-se de um percurso marcado pela oração e a partilha, pelo silêncio e o jejum, com a esperança de viver a alegria pascal.
Desejo, este ano, propor alguns pensamentos inspirados num breve texto bíblico tirado da Carta aos Hebreus: Prestemos atenção uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras (10, 24). Esta frase aparece inserida numa passagem onde o escritor sagrado exorta a ter confiança em Jesus Cristo como Sumo Sacerdote, que nos obteve o perdão e o acesso a Deus. O fruto do acolhimento de Cristo é uma vida edificada segundo as três virtudes teologais: trata-se de nos aproximarmos do Senhor com um coração sincero, com a plena segurança da fé (v. 22), de conservarmos firmemente a profissão da nossa esperança (v. 23), numa solicitude constante por praticar, juntamente com os irmãos, o amor e as boas obras (v. 24). Na passagem em questão afirma-se também que é importante, para apoiar esta conduta evangélica, participar nos encontros litúrgicos e na oração da comunidade, com os olhos fixos na meta escatológica: a plena comunhão em Deus (v. 25). Detenho-me no versículo 24, que, em poucas palavras, oferece um ensinamento precioso e sempre actual sobre três aspectos da vida cristã: prestar atenção ao outro, a reciprocidade e a santidade pessoal.
Prestemos atenção: a responsabilidade pelo irmão. O primeiro elemento é o convite a prestar atenção: o verbo grego usado é katanoein, que significa observar bem, estar atento, olhar conscienciosamente, dar-se conta de uma realidade. Encontramo-lo no Evangelho, quando Jesus convida os discípulos a observar as aves do céu, que não se preocupam com o alimento e todavia são objecto de solícita e cuidadosa Providência divina (cf. Lc 12, 24), e a dar-se conta da trave que têm na própria vista antes de reparar no argueiro que está na vista do irmão (cf. Lc 6, 41). Encontramos o referido verbo também noutro trecho da mesma Carta aos Hebreus, quando convida a considerar Jesus (3, 1) como o Apóstolo e o Sumo Sacerdote da nossa fé. Por conseguinte o verbo, que aparece na abertura da nossa exortação, convida a fixar o olhar no outro, a começar por Jesus, e a estar atentos uns aos outros, a não se mostrar alheio e indiferente ao destino dos irmãos. Mas, com frequência, prevalece a atitude contrária: a indiferença, o desinteresse, que nascem do egoísmo, mascarado por uma aparência de respeito pela esfera privada. Também hoje ressoa, com vigor, a voz do Senhor que chama cada um de nós a cuidar do outro. Também hoje Deus nos pede para sermos o guarda dos nossos irmãos (cf. Gn 4, 9), para estabelecermos relações caracterizadas por recíproca solicitude, pela atenção ao bem do outro e a todo o seu bem. O grande mandamento do amor ao próximo exige e incita a consciência a sentir-se responsável por quem, como eu, é criatura e filho de Deus: o facto de sermos irmãos em humanidade e, em muitos casos, também na fé deve levar-nos a ver no outro um verdadeiro alter ego, infinitamente amado pelo Senhor. Se cultivarmos este olhar de fraternidade, brotarão naturalmente do nosso coração a solidariedade, a justiça, bem como a misericórdia e a compaixão. O Servo de Deus Paulo VI afirmava que o mundo actual sofre sobretudo de falta de fraternidade: O mundo está doente. O seu mal reside mais na crise de fraternidade entre os homens e entre os povos, do que na esterilização ou no monopólio, que alguns fazem, dos recursos do universo (Carta enc. Populorum progressio, 66).
A atenção ao outro inclui que se deseje, para ele ou para ela, o bem sob todos os seus aspectos: físico, moral e espiritual. Parece que a cultura contemporânea perdeu o sentido do bem e do mal, sendo necessário reafirmar com vigor que o bem existe e vence, porque Deus é bom e faz o bem (Sal 119/118, 68). O bem é aquilo que suscita, protege e promove a vida, a fraternidade e a comunhão. Assim a responsabilidade pelo próximo significa querer e favorecer o bem do outro, desejando que também ele se abra à lógica do bem; interessar-se pelo irmão quer dizer abrir os olhos às suas necessidades. A Sagrada Escritura adverte contra o perigo de ter o coração endurecido por uma espécie de anestesia espiritual, que nos torna cegos aos sofrimentos alheios. O evangelista Lucas narra duas parábolas de Jesus, nas quais são indicados dois exemplos desta situação que se pode criar no coração do homem. Na parábola do bom Samaritano, o sacerdote e o levita, com indiferença, passam ao largo do homem assaltado e espancado pelos salteadores (cf. Lc 10, 30-32), e, na do rico avarento, um homem saciado de bens não se dá conta da condição do pobre Lázaro que morre de fome à sua porta (cf. Lc 16, 19). Em ambos os casos, deparamo-nos com o contrário de prestar atenção, de olhar com amor e compaixão. O que é que impede este olhar feito de humanidade e de carinho pelo irmão? Com frequência, é a riqueza material e a saciedade, mas pode ser também o antepor a tudo os nossos interesses e preocupações próprias. Sempre devemos ser capazes de ter misericórdia por quem sofre; o nosso coração nunca deve estar tão absorvido pelas nossas coisas e problemas que fique surdo ao brado do pobre. Diversamente, a humildade de coração e a experiência pessoal do sofrimento podem, precisamente, revelar-se fonte de um despertar interior para a compaixão e a empatia: O justo conhece a causa dos pobres, porém o ímpio não o compreende (Pv 29, 7). Deste modo entende-se a bem-aventurança dos que choram (Mt 5, 4), isto é, de quantos são capazes de sair de si mesmos porque se comoveram com o sofrimento alheio. O encontro com o outro e a abertura do coração às suas necessidades são ocasião de salvação e de bem-aventurança.
O fato de prestar atenção ao irmão inclui, igualmente, a solicitude pelo seu bem espiritual. E aqui desejo recordar um aspecto da vida cristã que me parece esquecido: a correcção fraterna, tendo em vista a salvação eterna. De forma geral, hoje é-se muito sensível ao tema do cuidado e do amor que visa o bem físico e material dos outros, mas quase não se fala da responsabilidade espiritual pelos irmãos. Na Igreja dos primeiros tempos não era assim, como não o é nas comunidades verdadeiramente maduras na fé, nas quais se tem a peito não só a saúde corporal do irmão, mas também a da sua alma tendo em vista o seu destino derradeiro. Lemos na Sagrada Escritura: «Repreende o sábio e ele te amará. Dá conselhos ao sábio e ele tornar-se-á ainda mais sábio, ensina o justo e ele aumentará o seu saber» (Prov 9, 8-9). O próprio Cristo manda repreender o irmão que cometeu um pecado (cf. Mt 18, 15). O verbo usado para exprimir a correcção fraterna – elenchein – é o mesmo que indica a missão profética, própria dos cristãos, de denunciar uma geração que se faz condescendente com o mal (cf. Ef 5, 11). A tradição da Igreja enumera entre as obras espirituais de misericórdia a de «corrigir os que erram». É importante recuperar esta dimensão do amor cristão. Não devemos ficar calados diante do mal. Penso aqui na atitude daqueles cristãos que preferem, por respeito humano ou mera comodidade, adequar-se à mentalidade comum em vez de alertar os próprios irmãos contra modos de pensar e agir que contradizem a verdade e não seguem o caminho do bem. Entretanto a advertência cristã nunca há-de ser animada por espírito de condenação ou censura; é sempre movida pelo amor e a misericórdia e brota duma verdadeira solicitude pelo bem do irmão. Diz o apóstolo Paulo: «Se porventura um homem for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi essa pessoa com espírito de mansidão, e tu olha para ti próprio, não estejas também tu a ser tentado» (Gl 6, 1). Neste nosso mundo impregnado de individualismo, é necessário redescobrir a importância da correcção fraterna, para caminharmos juntos para a santidade. É que «sete vezes cai o justo» (Prov 24, 16) – diz a Escritura –, e todos nós somos frágeis e imperfeitos (cf. 1 Jo 1, 8). Por isso, é um grande serviço ajudar, e deixar-se ajudar, a ler com verdade dentro de si mesmo, para melhorar a própria vida e seguir mais rectamente o caminho do Senhor. Há sempre necessidade de um olhar que ama e corrige, que conhece e reconhece, que discerne e perdoa (cf. Lc 22, 61), como fez, e faz, Deus com cada um de nós.
Uns aos outros: o dom da reciprocidade. O facto de sermos o guarda dos outros contrasta com uma mentalidade que, reduzindo a vida unicamente à dimensão terrena, deixa de a considerar na sua perspectiva escatológica e aceita qualquer opção moral em nome da liberdade individual. Uma sociedade como a actual pode tornar-se surda quer aos sofrimentos físicos, quer às exigências espirituais e morais da vida. Não deve ser assim na comunidade cristã! O apóstolo Paulo convida a procurar o que leva à paz e à edificação mútua (Rm 14, 19), favorecendo o próximo no bem, em ordem à construção da comunidade (Rm 15, 2), sem buscar o próprio interesse, mas o do maior número, a fim de que eles sejam salvos (1 Cor 10, 33). Esta recíproca correcção e exortação, em espírito de humildade e de amor, deve fazer parte da vida da comunidade cristã.
Os discípulos do Senhor, unidos a Cristo através da Eucaristia, vivem numa comunhão que os liga uns aos outros como membros de um só corpo. Isto significa que o outro me pertence: a sua vida, a sua salvação têm a ver com a minha vida e a minha salvação. Tocamos aqui um elemento muito profundo da comunhão: a nossa existência está ligada com a dos outros, quer no bem quer no mal; tanto o pecado como as obras de amor possuem também uma dimensão social. Na Igreja, corpo místico de Cristo, verifica-se esta reciprocidade: a comunidade não cessa de fazer penitência e implorar perdão para os pecados dos seus filhos, mas alegra-se contínua e jubilosamente também com os testemunhos de virtude e de amor que nela se manifestam. Que os membros tenham a mesma solicitude uns para com os outros (1 Cor 12, 25) – afirma São Paulo –, porque somos um e o mesmo corpo. O amor pelos irmãos, do qual é expressão a esmola – típica prática quaresmal, juntamente com a oração e o jejum – radica-se nesta pertença comum. Também com a preocupação concreta pelos mais pobres, pode cada cristão expressar a sua participação no único corpo que é a Igreja. E é também atenção aos outros na reciprocidade saber reconhecer o bem que o Senhor faz neles e agradecer com eles pelos prodígios da graça que Deus, bom e omnipotente, continua a realizar nos seus filhos. Quando um cristão vislumbra no outro a acção do Espírito Santo, não pode deixar de se alegrar e dar glória ao Pai celeste (cf. Mt 5, 16).
Para nos estimularmos ao amor e às boas obras: caminhar juntos na santidade. Esta afirmação da Carta aos Hebreus (10, 24) impele-nos a considerar a vocação universal à santidade como o caminho constante na vida espiritual, a aspirar aos carismas mais elevados e a um amor cada vez mais alto e fecundo (cf. 1 Cor 12, 31 – 13, 13). A atenção recíproca tem como finalidade estimular-se, mutuamente, a um amor efectivo sempre maior, como a luz da aurora, que cresce até ao romper do dia (Pv 4, 18), à espera de viver o dia sem ocaso em Deus. O tempo, que nos é concedido na nossa vida, é precioso para descobrir e realizar as boas obras, no amor de Deus. Assim a própria Igreja cresce e se desenvolve para chegar à plena maturidade de Cristo (cf. Ef 4, 13). É nesta perspectiva dinâmica de crescimento que se situa a nossa exortação a estimular-nos reciprocamente para chegar à plenitude do amor e das boas obras.
Infelizmente, está sempre presente a tentação da tibieza, de sufocar o Espírito, da recusa de pôr a render os talentos que nos foram dados para bem nosso e dos outros (cf. Mt 25, 24-28). Todos recebemos riquezas espirituais ou materiais úteis para a realização do plano divino, para o bem da Igreja e para a nossa salvação pessoal (cf. Lc 12, 21; 1 Tm 6, 18). Os mestres espirituais lembram que, na vida de fé, quem não avança, recua. Queridos irmãos e irmãs, acolhamos o convite, sempre actual, para tendermos à medida alta da vida cristã (João Paulo II, Carta ap. Novo millennio ineunte, 31). A Igreja, na sua sabedoria, ao reconhecer e proclamar a bem-aventurança e a santidade de alguns cristãos exemplares, tem como finalidade também suscitar o desejo de imitar as suas virtudes. São Paulo exorta: Adiantai-vos uns aos outros na mútua estima (Rm 12, 10).
Que todos, à vista de um mundo que exige dos cristãos um renovado testemunho de amor e fidelidade ao Senhor, sintam a urgência de esforçar-se por adiantar no amor, no serviço e nas obras boas (cf. Heb 6, 10). Este apelo ressoa particularmente forte neste tempo santo de preparação para a Páscoa. Com votos de uma Quaresma santa e fecunda, confio-vos à intercessão da Bem-aventurada Virgem Maria e, de coração, concedo a todos a Bênção Apostólica.
Vaticano, 3 de Novembro de 2011
Benedictus PP. XVI

Dominus Vobiscum

Os limites para um bom evangelizador



Hoje eu queria falar com você sobre um assunto que é muito importante para a nossa fé, mas que tantas vezes passa desapercebido por todos e tem feito muita confusão nas nossas comunidades: A missão de evangelizar tem limites que precisam ser respeitados pelos evangelizadores.
Hoje a palavra “evangelizador” virou moda. Está na boca do povo. Todo mundo no seu cantinho e dentro de suas possibilidades se considera um evangelizador, e acho isso bacana. Só que, para ser um evangelizador você precisa saber qual a sua missão e quais são os seus limites.Sim amigos, evangelizadores tem limites. Tudo na vida tem limites!
Cabe a todos os católicos guardar e ensinar com fidelidade a fé que o próprio Cristo nos ensinou. Isso quem nos diz é o Catecismo da Igreja Católica. É a missão de todos os católicos, portanto é missão de todo evangelizador:
Guardar – Observar estes ensinamentos e colocá-los em prática na sua vida. Lembre-se do dito popular: Palavras convencem, exemplos arrastam!
Ensinar com Fidelidade – É nossa missão como bons católicos ensinar aquilo que o próprio Jesus nos ensinou. Estes ensinamentos não podem ser do jeito que queremos, mas precisamos ser transmissores perfeitos do que Cristo nos ensinou. Sim é preciso ser dinâmico e criativo. Porém o conteúdo precisa ser igual ao que o Cristo ensinou e ao que a Igreja ensina hoje.
Essas são as duas missões de um evangelizador. Hoje se fala muito do primeiro item. Sim, concordo que é preciso viver a palavra antes de ensiná-la, ou ao menos lutar para vivê-la, mas não se pode esquecer da primeira parte.
E quais são os seus limites?
Um evangelizador tem a missão de ensinar a fé, e nunca de discernir o que é de acordo com a fé católica ou não. Esse é o limite do evangelizador.
A interpretação autêntica do depósito da fé compete exclusivamente ao Magistério vivo da Igreja, isto é, ao Sucessor de Pedro, o Bispo de Roma, e aos Bispos em comunhão com ele. Ao Magistério, que, no serviço da Palavra de Deus, goza do carisma certo da verdade, compete ainda definir os dogmas, que são formulações das verdades contidas na Revelação divina; tal autoridade estende-se também às verdades necessariamente conexas com a Revelação. (Compêndio do Catecismo da Igreja Católica § 16)
Tem muito católico que se diz evangelizador, mas nunca se preocupa em ler as Sagradas Escrituras e muito menos um documento da Igreja sequer. Esses dias fui em uma celebração (pensava que seria missa). O ministro, falou tanta heresia que nem comunguei. Mas o pior de tudo foi ver que o povo ouvia atentamente o tal ministro e saiu dali comos ensinamentos todos errados. O tal ministro até tinha boa voz, causava uma certa empatia com as pessoas. Mas não tinha conteúdo e só falou asneiras. Quantos católicos abrem a boca para falar “eu acho”, ao invés de falar ” o que a Igreja diz é…” Não suporto os “achólogos” que existem por ai. Sempre acreditando que sua opinião é melhor e mais precisa do que a opinião da Igreja que estuda a mesma situação a muito mais tempo do que o que aquela pessoa tem de vida. Quanta presunção…
Quer evangelizar? Que bom! Precisamos de evangelizadores criativos e dinâmicos na nossa Igreja! Porém faça-nos um favor: Estude, leia e se prepare. De pregações, ensinamentos e homílias medíocres, já temos muitas!
Pax Domini

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Ser santo ou estar sobre o muro ?



As Santas Escrituras exorta que a santidade de Deus deve ser imitada. Esta é descrita em a primeira epístola de Pedro no capítulo 1 versículo 15 e 16 “[...] segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo vosso procedimento, porque está escrito está: Sede santos, porque sou santo.” Quando Deus ordenou aos cristãos ser santos, ele almeja que andem conforme os mandamentos. Ele exortou, a fim de que estes busquem-o em primeiro lugar. “buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas cousas vos serão acrescentadas.” Mateus 6:33. 

Ele deseja que creiamos em Jesus Cristo e tenhamos ciência de sua missão. “Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.” João 14:6. A busca por ela, desde outrora, sempre foi um desafio a toda humanidade, uma vez que somos tentados incessantemente. Ela não suporta o pecado. “Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça.” Isaías 59:2.
Em virtude da graça de Deus, que adquirimos a santidade. “Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, então, sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos; porque toda terra é minha; vós me sereis reino de sacerdotes e nação santa [...]” Êxodo 19:5-6. Por isso, devemos abranger todo nosso entendimento de graça e esperar em Jesus Cristo (1 Pedro 1:13). 

O ser humano tem necessidades físicas e espirituais. Porém, este é ansioso em vossa solicitação. Infelizmente, ele não consegue aguardar a providência divina. A santidade deve ser algo procurado, sem a intercessão das paixões terrenas “[...] não vos almoedeis às paixões que tínheis anteriormente na vossa ignorância.” 1 Pedro 1:14 portanto, é de suma importância aos cristãos que vivam em plena fé, depositando, assim, toda confiança em Deus. Quando Deus determina este mandamento, Ele objetiva que tenhamos o encontro real com Cristo, a fim de entramos no reino dos céus e uma vida independente do mundo. 

Davi, com todas as tribulações que sofreu, permaneceu em fé no SENHOR. Ele diz “Ainda que um exército se acampe contra mim, não se atemorizará o meu coração; e, se estourar contra mim a guerra, ainda terei confiança.” Salmos 27:3. Ele ordena no mesmo Salmo que “Espera pelo SENHOR, tem bom ânimo, e fortifique-se o teu coração; espera, pois pelo SENHOR.” (14).
Somos o santuário de Deus (1 Coríntios 3:16), portanto, devemos sempre agradá-lo e praticar todas os frutos do espírito (Gálatas 5:22-23). É nossa obrigação servir a Deus com alegria e apresentar a ele com cânticos (Salmos 100:2). Ser santo é ter fidelidade a Deus e paciência. É permanecer firme envolvido com as armaduras de Deus (Efésios 6:10-20). Quanto mais lemos e praticamos a Bíblia é que tornaremos santos e irrepreensíveis. (Efésios 1:4). “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade.” João 17:17. Logo, a busca pela santidade deve ser atrelada ao afastamento do Diabo (Efésios 4:27), não entristecer o Espírito de Deus (Efésios 4:30), invocar ao Pai (1 Pedro 1:17), ser benignos, compassivos e perdoar uns aos outros (Efésios 4:32). 


Paz e bem.

Tempo de recomeçar



Levante a cabeça, é tempo de recomeçar
Não vês? és jovem, o tempo sorri pra ti!
Olhando pro alto, tens chances de ainda muito amor dar
O Senhor te diz:- ainda não cumpri todas minhas promessas, 
Toda esta prova em tua vida, consenti!

Levante a cabeça, é tempo de te alegrares!
Um novo viver, cheio de surpresas te darei, 
Eu renovo todas as coisas, e trago pra você novos ares
Sou Deus em tua vida, tudo que me pedes, farei!

Levante a cabeça, é tempo de reconstruir!
Uma nova história pra tua vida, tenho!
É, sabes onde tens que ir...
Levar o evangelho aos necessitados, sou teu lenho!

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Alegria permanente - acróstico

A legria deve ser permanente na vida do casal
L igando tudo aqui e no céu será também ligado
E ngrandecendo ao Senhor pelo bem dado pras suas vidas, e livramento do mal.
G ozo permanente, e paz, e sempre andando de braços dados!

R ememorar momentos agradáveis traz felicidade
I nibindo assim a tristeza, ou dissabor
A mando-se com intensidade
P erdoando-se em amor!

E ternos namorados sempre serão
R elevando todo o mal, cumprindo o que diz as escrituras
M antendo a calma, ajudando-se mutuamente, alegrarão os corações
A ceitando o defeito, suportando, chegarão à varão perfeitos na estatura.

N ão desfalecendo, um ao outro animando
E jardim sempre regando, tirando as daninhas
N ovas flores brotarão, ornamentando
T odos os lugares, e colherão como menininhos!

Então, haverá alegria permanente em seus corações!



Paz e bem

Fui enganado



Essa é a queixa de muitos casais que vêm ao aconselhamento. Dizem que, após a cerimônia do casamento, o cônjuge mudou e que se sentem enganados pelo que o outro prometia e representava ser durante o namoro.
 
O que ocorre, na verdade, é que a primeira fase do relacionamento conjugal está acabando. Todo relacionamento é dinâmico e passa por um processo de desenvolvimento. Ao contrário da ideia que muitas vezes é passada nas cerimônias civis, o casamento não é algo estático em que se entra e nada mais é preciso fazer -- “o santo estado do matrimônio”, como afirmam os juízes de paz.
 
O dinamismo de um casamento pode ser comparado ao processo de crescimento de um organismo vivo, que passa por várias etapas -- infância, adolescência, juventude e maturidade. A passagem de uma etapa a outra neste processo é sempre um período de desorganização e reorganização, pois se abre mão de algo que se domina para adentrar em um campo de que não se tem nenhum domínio -- a etapa seguinte.
 
A primeira etapa no relacionamento conjugal é o romantismo. Ela se inicia quando duas pessoas se conhecem e se apaixonam. Este sentimento misterioso e inexplicável (pois ninguém sabe exatamente por que se apaixona por uma pessoa específica e não pelas outras tantas disponíveis) leva a um período de muitos sonhos e ilusões. Acredita-se que se encontrou alguém que o fará feliz -- e, afinal, não é isso que sempre buscamos?
 
Nesta busca do sonho de ser feliz há muitas promessas irrealizáveis, tais como: “Eu te darei o céu, meu bem, e o meu amor também!”. Mesmo sendo irrealizáveis, os apaixonados dão crédito a elas. Acreditam que jamais terão desentendimentos ou, se os tiverem, tudo será facilmente superado pela paixão. Também há uma idealização do outro e de suas virtudes, chegando-se a “inventar” certos aspectos da personalidade dele que não existem. E não há argumentação com quem está apaixonado. Se você disser a uma jovem para tomar cuidado com certo rapaz porque já é a quinta vez que ele sai da penitenciária por tráfico de drogas, ela alegará que o “mundo não o entende”, mas que quando eles se casarem, tudo vai mudar.
 
Esta idealização tem, no fundo, uma motivação egoísta, pois afinal “eu” mereço o melhor e quanto mais eu destacar as virtudes da pessoa que escolhi -- ainda que algumas delas não existam -- mais estarei valorizando a mim mesmo neste processo de escolha.
 
Como a idealização é mútua, desenvolve-se entre o casal o que chamamos de uma relação simbiótica, ou seja, quanto mais um enaltece o outro, mais o outro retribui com enaltecimentos. Por exemplo, um afirma: “Querido, como você é atencioso”; o outro então diz: “Ah, isso não é nada se comparado ao seu jeito carinhoso!”.
 
Gastam-se horas conversando sobre assuntos triviais, pois na verdade o que importa não é o conteúdo das conversas, e sim o fato de estar junto com a pessoa pela qual se está apaixonado.
 
Nossa sociedade supervaloriza o romantismo e, por isso, muitas pessoas acreditam que no momento em que ele não estiver mais presente não valerá mais a pena permanecer juntos. Entendem que “acabou o amor”, quando na realidade o que acabou foi a paixão estruturada sobre um romantismo de sonhos e ilusões. Apenas o primeiro passo foi dado no caminho da descoberta do verdadeiro amor, pois este “jamais acaba” (1Co 13.8).
 
Paz e bem.

__________
Carlos “Catito” e Dagmar são casados, ambos psicólogos e terapeutas de casais e de família. Catito é autor de Como se Livrar de um Mau Casamento e Macho e Fêmea os Criou, entre outros.

 

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Diferença entre ser e fingir



Hoje, as pessoas estão se tornando monótonas porque todos querem agradar e salvar o mundo. Estamos com a sindrome do "sorriso falso" aquela sindrome em que os músculos de nossa face doem por conta de um sorriso mentiroso, ou aquela aparência de quem aplicou Botox nos lábios: sorrisos deformados.

Essa mania de sermos completamente compreendidos nada mais é do que o desejo de agradar a todos o tempo todo, uma das pragas típicas de um mundo de marketing.É por isso que a cada dia eu admiro mais a pessoa de Cristo. O Cara não usou desses subtérfugios, diga-se de passagem, que são antigos desde que o mundo é mundo, para agradar a ninguém, muito menos aos escribas e fariseus de sua época, os quais hoje em dia são chamados de gurus do conhecimento ou doutores da lei... a velha história de sempre.

Cristo sabia que muitas veze ao dizer "não" estabelecia-se uma diferença tremenda entre a banalidade e sua personalidade não afetada por uma sociedade hipócrita. E ao dizer não a essa sociedade, a multidão que o seguia entrava em uma crise de fé, que ia contra os valores estabelecidos. Aqueles valores que muitas vezes gostariam de dizer "não, algo difícil, porque o "sim" é civilizado na sua condição de hipocrisia necessária para a vida com o outro, esse osso duro de roer onde a razão perde os dentes.

Na verdade, temos que lutar para sairmos dessa condição de coitados, temos que lutar contra essa contradição nossa de todo dia do "sim" contra o "não" que quase sempre inviabiliza afetos espontâneos e nos joga em uma convivência estratégica que apenas lida com problemas onde quase sempre membros de nossa família não são os nossos melhores amigos em quem podemos confiar. São apenas aqueles que sabem e constatam nossas misérias mais secretas, mais humanas...

Em resumo, estamos vivendo em um mundo em que nós, humanos, não podemos mais ser...humanos. Não fomos programados para expressar nossas reações mais banais como sorrir, chorar, fazer caretas, correr na chuva, andar descalsos... fomos programados para dizer "sim", mesmo que esse "sim" nos doa. Com certeza, se Jesus voltasse hoje, olharia para cada um de nós e diria: "Bando de hipócritas" como fez quando expulsou os vendilhões do templo... com o chicote na mão. Paz e bem

E o novo se faz novo




Às vezes temos a tendência de presumir que a vida é até o próprio presente. Com o mundo tão materialista e imediatista, chegamos a pensar que só existe o agora e mais nada. Com isso esquecemos e desvalorizamos o que foi realizado no passado. Os acertos e erros do passado fazem parte da construção de quem somos. Mas a visão de vida só do presente nos faz, também, desprezar qualquer expectativa de futuro; com isso ficamos sem esperança.

Quando as circunstâncias são momentos de alegria ou euforia, parece estar tudo bem, sob controle. Afinal seria o momento de aproveitar, de curtição. O problema é quando a circunstância não é muito agradável: uma doença, uma dor, uma dificuldade no trabalho ou na família, crises. Nessas situações achamos que tudo se acabou e, assim, sofremos porque não existe mais esperança.

Há diversas situações semelhantes com alguns dos personagens bíblicos: a viúva de Sarepta, o próprio profeta Elias, Jó, Zacarias quando ouviu o anúncio do nascimento de João Batista, os discípulos de Jesus seja na tempestade ou quando não havia mais pão ou até mesmo na morte do Mestre. Eram situações que traziam a sensação que não havia mais nada para se fazer. Mas Deus reverteu todas essas situações. Em muitos momentos Deus realiza suas obras nos fazendo recordar que muito Ele já fez no passado, por isso, podemos descansar n’Ele pois sempre age para o bem daqueles que o amam.

Nossa atitude deve semelhante aquela orientação que Paulo fez aos filipenses: "Não que eu já tenha obtido tudo isso ou tenha sido aperfeiçoado, mas prossigo para alcançá-lo, pois para isso também fui alcançado por Cristo Jesus. Irmãos, não penso que eu mesmo já o tenha alcançado, mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus. Todos nós que alcançamos a maturidade devemos ver as coisas dessa forma, e se em algum aspecto vocês pensam de modo diferente, isso também Deus lhes esclarecerá. Tão somente vivamos de acordo com o que já alcançamos." (Filipenses 3. 12 – 16).

Sempre há um novo dia. Sempre há chance para um recomeço. Sempre há a oportunidade de vermos as maravilhas que Deus opera. Hoje podemos estar não muito bem, mas isso não significa que nada mais pode ser melhorado. A esperança para o discípulo de Jesus nunca se esvai. Pois até quando os dias se acabar há esperança, pois significa que Jesus voltou para nos buscar e aí será sempre um dia lindo com o próprio Senhor nos iluminando.

“...o choro pode persistir uma noite, mas de manhã irrompe a alegria.” (Salmo 30. 5)
Paz e bem

Medite não fale



Uma das atitudes mais irritantes que já presenciei foi ouvir pessoas falarem quase sem parar e, no entanto, não transmitirem nada de bom ou aproveitável. São as pessoas que "falam pelos cotovelos", como se diz.

Certo sábio disse: "Falar é uma necessidade, ouvir é uma arte". Dentro deste contexto, fico me perguntando: por que certas pessoas falam tanto?

Há pessoas que falam demais e se intrometem onde não são chamadas e acabam sendo convidadas gentilmente para se retirar. Dão palpite em tudo e sempre usam aquele velho chavão: "Vocês querem saber a minha opinião?". Ninguém responde, mas ela fala assim mesmo.

Falar demais é prejudicial para quem fala e, principalmente, para quem ouve. Os antigos já diziam: "Quem fala muito dá bom dia a cavalo". Há pessoas que parece que engoliram uma vitrola e precisam estar sempre destilando o seu veneno.

O que não falta para essas pessoas são assuntos. Falam do sol, da chuva, das plantas, dos animais, das águas e, principalmente, da vida alheia. Estão sempre patrulhando alguém, fiscalizando e prontos para dar as últimas noticias. São os fiscais de plantão que não perdem uma fofoca. Será que elas não se cansam nem se fadigam?

O que é pior nisto tudo é que muitas pessoas se preocupam tanto com a vida dos outros que se esquecem da sua. Capinam a roça dos outros e deixam a sua no mato. Não prosperam, não crescem culturalmente e nunca fazem algo realmente importante e elogiável. Estão sempre ocupadas em falar, bisbilhotar e depois divulgar aos quatro cantos aquilo que a ninguém interessa. Será que elas não tem outra coisa para fazer?

Quanta falação, quanto comentário infeliz? Vivem como o macaco que senta no seu rabo e fica zombando do rabo do outro. Essas pessoas deveriam olhar mais no espelho, deveriam refletir um pouco, raciocinar um pouco, mas ás vezes eu acho que isto é pedir demais. Será que elas não se mancam?

Se não tem outro jeito, então que continuem falando, gargalhando e zombando do parente, do vizinho... Que coisa mais feia? Há pessoas que falam até quando estão dormindo. Falar é bom, agradável, mas é preciso falar com sabedoria, prudência e inteligência para que a palavra seja agradável, temperada com sal e possa surtir o seu efeito. Esta, sim, é a palavra que eu gosto de ouvir! "Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo" (Provérbios 25. 11). Paz e bem

Não deveis esmorecer



Quando Paulo e Barnabé, em cerca de 46 depois de Cristo, entraram num sábado na sinagoga de Perge, na costa sul da atual Turquia, os responsáveis lhes disseram: “Se vocês têm alguma palavra para animar o povo, podem falar agora” (At 13.15, NTLH). Paulo não perdeu a oportunidade. Ele discursou de tal modo que as pessoas “pediram com insistência que eles voltassem no sábado seguinte a fim de falarem sobre o mesmo assunto” (At 13.12, NTLH).

A seguir, o leitor vai encontrar palavras, não de Paulo, mas de Viktor Frankl, o famoso psiquiatra austríaco que passou quase três anos em campos de concentração (veja Como é possível sobreviver num campo de concentração?)

Sobre a arte de viver
• Não procurem o sucesso. Quanto mais o procurarem e o transformarem num alvo, mais vocês vão errar. Porque o sucesso, como a felicidade, não pode ser perseguido; ele deve acontecer, e só tem lugar como efeito colateral de uma dedicação pessoal a uma causa maior do que a pessoa, ou como subproduto da rendição pessoal a outro ser.
• A vontade de humor -- a tentativa de enxergar as coisas numa perspectiva engraçada -- constitui um truque útil para a arte de viver.
• Com o fim da incerteza chega também a incerteza do fim.
• Quem não consegue mais acreditar no futuro -- seu futuro -- está perdido num campo de concentração.
• O prazer é e deve permanecer efeito colateral ou produto secundário. Ele será anulado e comprometido à medida que se fizer um objetivo em si mesmo.
• O ser humano é um ser finito e sua liberdade é restrita.

Sobre o sentido da vida
• Ouso dizer que nada no mundo contribui tão efetivamente para a sobrevivência, mesmo nas piores condições, como saber que a vida da gente tem um sentido.
• O que o ser humano realmente precisa não é um estado livre de tensões, mas antes a busca e a luta por um objetivo que valha a pena, uma tarefa escolhida livremente. O que ele necessita não é a descarga de tensão a qualquer custo, mas antes o desafio de um sentido em potencial à espera de ser cumprido.
• O sentido de vida difere de pessoa para pessoa, de um dia para o outro, de uma hora para outra. O que importa, por conseguinte, não é o sentido da vida de um modo geral, mas antes o sentido específico da vida de uma pessoa em dado momento.
• O sentimento de falta de sentido cumpre um papel sempre crescente na etiologia da neurose.
• As pessoas têm o suficiente com o que viver, mas não têm nada por que viver; têm os meios, mas não têm o sentido.
• O niilismo não afirma que não existe nada, mas afirma que tudo é desprovido de sentido.

Sobre a arte de sofrer
• Se é que a vida tem sentido, também o sofrimento necessariamente o terá. Afinal de contas, o sofrimento faz parte da vida, de alguma forma, do mesmo modo que o destino e a morte. Aflição e morte fazem parte da existência como um todo.
• Precisamos aprender e também ensinar às pessoas em desespero que a rigor nunca e jamais importa o que nós ainda temos a esperar da vida, mas sim exclusivamente o que a vida espera de nós.
• Deus espera que não o decepcionemos e que saibamos sofrer e morrer, não miseravelmente, mas com orgulho!
• Ninguém tem o direito de praticar injustiça, nem mesmo aquele que sofreu injustiça.
• Quanto mais uma pessoa esquecer-se de si mesma -- dedicando-se a servir uma causa ou amar outra pessoa --, mais humana será e mais se realizará.
• Sofrimento, de certo modo, deixa de ser sofrimento no instante em que se encontra um sentido, como o sentido de um sacrifício.
• O sofrimento desnecessário é masoquismo e não ato heroico.

Sobre o “nem tudo está perdido”
• Se houve um dia na vida em que a liberdade parecia um lindo sonho, virá também o dia em que toda a experiência sofrida no passado parecerá um mero pesadelo.
• O ser humano é capaz de viver e até de morrer por seus ideais e valores.
• O passado ainda pode ser alterado e corrigido.
• Quando já não somos capazes de mudar uma situação, somos desafiados a mudar a nós próprios.
• Quando o paciente está sobre o chão firme da fé religiosa, não se pode objetar ao uso do efeito terapêutico de suas convicções espirituais.
• Uma das principais características da existência humana está na capacidade de se elevar acima das condições biológicas, psicológicas e sociológicas, de crescer para além delas.
• As pessoas decentes formam uma minoria. Mais que isso, sempre serão uma minoria. Justamente por isso, o desafio maior é que nos juntemos à minoria. Porque o mundo está numa situação ruim. E tudo vai piorar mais se cada um de nós não fizer o melhor que puder.

(Todas as frases foram retiradas do best-seller “Em Busca de Sentido”, publicado em alemão em 1945.)