FICAMOS ALEGRES COM SUA VISITA

ESPERAMOS, QUE COM A GRAÇA SANTIFICANTE DO ESPIRITO SANTO, E COM O DERRAMAR DE SEU AMOR, POSSAMOS ATRAVÉS DESTE HUMILDE CANAL SER VEÍCULO DA PALAVRA E DO AMOR DE DEUS, NÃO IMPORTA SE ES GREGO, ROMANO OU JUDEU A NOSSA PEDRA FUNDAMENTAL CHAMA-SE CRISTO JESUS E TODOS SOMOS TIJOLOS PARA EDIFICACÃO DESTA IGREJA QUE FAZ O SEU EXODO PARA O CÉU. PAZ E BEM

AGRADECIMENTO

AGRADECEMOS AOS NOSSOS IRMÃOS E LEITORES, POR MAIS ESTE OBJETIVO ATINGIDO, É A PALAVRA DE CRISTO SEMEADA EM MILHARES DE CORAÇÕES. PAZ E BEM

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

UM DIA DE CHUVA

Havia passado o dia inteiro com sua mãe, numa grande loja. Uma bela menina ruiva, com rosto sardento, clara imagem da inocência, não devia ter mais do que 6 anos.
Quando se dispunham a abandonar a loja, estava chovendo canivetes. Aquela chuva que de tão forte, você consegue ver a distância entre um pingo e o outro… nem sequer consegue ver quando cai no chão…
Todos ficamos em frente à porta, protegidos da chuva. Estávamos aguardando, alguns pacientemente, e outros irritados porque a natureza estava estragando a sua pressa rotineira.
Sempre gostei de chuva. Fico olhando para os céus, lavando a sujeira e a poeira deste mundo. E ao mesmo tempo, as lembranças da infância correndo embaixo da chuva, são bem-vindas como um jeito de aliviar todas as minhas preocupações.
A voz dessa pequena era tão doce que me tirou da minha hipnose com esta inocente frase: "Mamãe, vamos correr na chuva!" "Mamãe, vamos correr na chuva!" "Sim, mamãe... Mamãe, vamos correr na chuva!" "Não querida… Vamos esperar que a chuva pare",respondeu a mãe pacientemente...
A menina aguardou mais um minuto e repetiu:
“Mamãe, vamos correr na chuva!"
E a mãe disse:
“Mas se o fizermos vamos ficar encharcadas…"
"Não mamãe, não vamos nos molhar. Não foi isso que você disse hoje ao papai..."
Foi a resposta da menina, enquanto falava segurando no braço da mãe…
“Nesta manhã? Quando eu disse que podemos correr na chuva e não nos molharmos?"
“Você não se lembra? Quando você falou com o papai sobre o câncer dele, você disse que se Deus faz com que possamos passar através disso, podemos atravessar qualquer coisa".
Todos ficamos em silêncio absoluto. Eu juro que não se ouvia nada além da chuva. Ficamos em pé, silenciosamente. Ninguém entrou nem saiu da loja nos minutos que se seguiram. A mãe parou para pensar por um momento sobre o que deveria responder. Esse era um momento crucial na vida daquela garotinha, um momento em que a inocência e a confiança podiam ser motivadas, para que no futuro pudessem florescer numa fé inabalável…
“Meu amor, você tem razão. Vamos correr na chuva. E se Deus permite que fiquemos encharcadas, pode ser que Ele saiba que precisamos duma lavadinha"...
E saíram correndo...
Todos nós ficamos olhando para elas, rindo enquanto iam correndo pelo estacionamento, pisando em todas as poças d’água.
É claro que ficaram encharcadas, mas não foram as únicas...
Alguns as seguiram, rindo como crianças, enquanto iam até os seus carros.
É verdade, eu também corri. E também é verdade que fiquei encharcada… certamente Deus achou que eu precisava de uma lavadinha.
As circunstâncias ou as pessoas podem nos tirar as nossas posses materiais, podem levar o nosso dinheiro, e podem levar a nossa saúde.
Mas ninguém pode nos tirar as posses mais valiosas:
NOSSAS LEMBRANÇAS!
Então não esqueça de tirar tempo e de ter uma chance para se encher de lembranças a cada dia.
Um amigo me enviou isto para me fazer lembrar do seguinte:
“Cada lembrança é um tijolo que constrói a minha vida”.
Tire às vezes um tempinho para correr na chuva!
TIRE UM TEMPO PARA VIVER!
E não esqueça:
Às vezes Deus quer lhe dar uma “encharcadinha”. Mas jamais vai lhe deixar sozinho. E se Ele permitiu que você passe por tormentas em sua vida… Tenha a certeza de que também vai passar por esta, e a outra, e a próxima…
Após cada uma delas, você vai ver de novo o Seu amor em cada arco-íris. Paz e bem

Fonte : semeando catequese/ Sheila

APARTIR DA NOVIDADE CRISTÃ UM OLHAR VERDADEIRAMENTE ECUMÊNICO

por Julián Carrón
18/7/2011 - No dia 27 de outubro, em Assis, acontecerá a Jornada pela Paz e a Justiça. Em vista desse "gesto ousado", o jornal "L'Osservatore Romano" publicou uma intervenção de padre Carrón
A Basílica de Assis.
A Basílica de Assis.
A “Jornada de reflexão, diálogo e oração pela paz e a justiça no mundo”, convocada para Assis no próximo dia 27 de outubro, por Bento XVI, é um gesto ousado, assim como o foi 25 anos atrás a iniciativa do beato João Paulo II.
“Em nome do quê (o papa Wojtyla) pode chamar os expoentes de todas as religiões para rezar juntos em Assis?”, perguntou-se impulsivamente Dom Luigi Giussani há 25 anos. Ele mesmo respondeu: “Se uma pessoa compreende que a natureza do homem, o coração do homem, é o senso religioso, é justamente no senso religioso que todos os homens encontram uma igualdade e uma identidade. A exigência mais profunda do coração humano é o sentimento religioso, o senso do destino, de um lado, e da utilidade do presente, do outro. Se quisermos usar um termo justo, o senso religioso é o único senso verdadeiramente católico, ou seja, adequado a todos, que é de todos”.
O senso religioso – esse núcleo original de exigências e evidências (de verdade, de beleza, de justiça, de felicidade) que cada homem sente ao ser lançado no impacto com o real – é o que aproxima os homens de todos os tempos e de todos os lugares. Ele expressa a consciência da original dependência do Mistério que faz todas as coisas. Por isso Dom Giussani sempre nos ensinou a estimar a “criatividade religiosa, considerando a dignidade desse esforço do homem. Todo ser humano tem uma inevitável exigência de buscar qual é o sentido último, definitivo, absoluto, do seu ponto contingente. Todas as elaborações religiosas refletem o fato de que cada um faz o esforço que pode e é isso que todas as realizações religiosas têm em comum de válido: a tentativa. Todas que elas têm de diferente é um modo de expressão, que depende de muitos fatores; mas essas variáveis não anulam o valor que indicamos” (Luigi Giussani, Na Origem da Pretensão Cristã, Rio de Janeiro, Ed. Nova Fronteira, 2003, p. 28).
Essa buscada seriedade faz também emergir no tempo a ambiguidade com que o ser humano realiza a relação objetiva com o próprio senso religioso. Este último, que deveria ser como que a luz que ilumina os homens na caminhada da vida, se encontra – enquanto ainda é mistério o seu objeto e a razão humana está ferida pelo pecado – à mercê da interpretação de cada indivíduo, de tal modo que a imponência concreta da vida quotidiana o faz facilmente esquecer ou reduzir.
O risco de “eludir o mistério divino construindo um deus compreensível, correspondente aos próprios esquemas, aos próprios projetos” está sempre à espreita, como nos lembrou recentemente Bento XVI (Audiência Geral, 1º de junho de 2011). Como o homem pode ter a consciência clara e a energia afetiva para aderir ao Mistério enquanto esse Mistério continua sendo um mistério impenetrável? Enquanto o objeto for obscuro, cada um pode imaginar o que quiser e pode determinar a sua relação com esse objeto segundo a própria interpretação. Como eficazmente diz são Tomás de Aquino no início da sua Suma Teológica: “A verdade que a razão poderá alcançar sobre Deus é, de fato, para apenas um pequeno número, e depois de muito tempo, e não sem a mistura de erros” (I,1,1).
Pensemos na experiência amorosa: uma pessoa deseja amar e ser amada, mas enquanto o rosto da pessoa amada for desconhecido, o que ela faz? O que subjetivamente achar mais oportuno. Mas somente quando o rosto aparece é que se introduz realmente a possibilidade de magnetizar o eu. Porque eu sei que desejo o infinito, que esse infinito existe, porque sempre sinto saudade dele – como dizia Lagerkvist – mas cada dia me apego ao particular, vou atrás de qualquer objeto, que depois acaba me deixando insatisfeito.
E esse é o destino do homem, a menos que aconteça o que Wittgenstein imagina: “Você precisa de redenção, do contrário se perde (...). É preciso que entre uma luz, por assim dizer, através do telhado, o telhado sob o qual trabalho e acima do qual não quero subir. (...) Esse tender para o absoluto, que faz parecer por demais mesquinha qualquer felicidade terrena..., me parece estupendo, sublime, mas eu fixo o meu olhar nas coisas terrenas: a não ser que Deus me visite” (Ludwig Wittgenstein: Movimenti di pensiero, Macerata, Quodlibet, 1999, p. 85).
Para vivermos à altura do senso religioso, como homens verdadeiramente religiosos, e a fim de que cada um não se exaura ao fixar o olhar nas coisas terrenas, é preciso que “Deus” nos visite. Como? “Precisamos é de um homem, / não da sabedoria, / o de que precisamos é de um homem / em espírito e verdade; / não um lugar, não as coisas, / o de que precisamos é de um homem, / um passo seguro, e uma firme mão estendida, / que todos posam pegá-la e caminhar / livres, e salvar-se” (Carlo Betocchi, “Ció che occorre è um uomo”, in Dal definitivo istante, Milão, Bur, 1999, p. 247).
Com Jesus de Nazaré, “o Mistério se tornou um fato humano, se tornou um homem, um homem que se movia com as pernas, que comia com a boca, que chorava com os olhos, que morreu: esse é o verdadeiro objeto do senso religioso. Então, descobrindo esse fato de Cristo, revela-se a mim, esclarece-se de modo grandioso, também o senso religioso” (Luigi Giussani, L´autocoscienza del cosmo, Milão, Bur, 2000, p. 17), nos disse Dom Giussani lembrando o encontro de João e André com Ele. E o orador romano Mario Vittorino descreve exatamente nesses termos a própria conversão: “Quando encontrei Cristo, me descobri homem” (in Epistola ad Ephesios, II, 4, 14).
Dom Giussani destaca que “Cristo veio ao mundo para tornar o homem consciente de si mesmo e é n’Ele que o senso religioso adquiriu o seu significado puro, lúcido, límpido, sem possibilidade de equívoco. Por isso é na fé cristã que o apelo a cada coração humano encontra o seu centro preciso, inconfundível. Ou seja, a fé desenvolve, afirma, essa catolicidade do senso religioso”.
Com Jesus, o Filho de Deus, o Mistério de Deus pessoal tornou-se “presença afetivamente atraente”, ao ponto de acender o desejo humano e de desafiar como nenhum outro a sua liberdade, isto é, a sua capacidade de adesão. Ao homem basta ceder à atração vencedora da Sua pessoa, ao Seu magnetismo, como acontece com o homem apaixonado: é a presença arrebatadora da pessoa amada que desperta nele toda a sua energia afetiva. Basta ceder ao fascínio de quem tem diante de si.
Como afirma Dom Giussani, “uma valorização profunda da substância do coração do homem só pode ser feita de um modo admirável, lúcido, na consciência despertada por Cristo, só na consciência cristã”. De fato, quem mais pode realizar o senso religioso se não Aquele que é o seu objeto próprio? Eis o ponto de partida de todo autêntico diálogo interconfessional e inter-religioso: em Seu relacionamento com o Pai, Jesus Cristo não atua uma superação do senso religioso – relegando-o para um “já sabido”, reduzindo-o quase a uma premissa, rebaixando-o a um momento propedêutico – mas o faz “explodir” em toda a sua potencialidade. Só um cristianismo que conserva a sua natureza original, seus traços inconfundíveis de presença histórica contemporânea – a contemporaneidade de Cristo – pode estar à altura da real necessidade do homem, e é por isso capaz de realizar o senso religioso (cf. Dominus Iesus).
Não se trata de um postulado a ser aceito, mas de uma novidade humana a ser surpreendida em ato: o anúncio cristão se submete a essa comprovação, ao tribunal da experiência humana. Se no homem que aceita pertencer a Cristo através da realidade da Igreja acontece o que ele próprio, com suas forças, não é capaz de atingir – um impensável despertar e a realização do humano em todas as suas dimensões fundamentais – então o cristianismo se revelará crível e se tornará verificável na sua pretensão.
“Uma árvore é conhecida por seu próprio fruto” (Lc 6,44): eis o formidável critério de comprovação oferecido por Jesus mesmo. A mudança gerada pela relação com Cristo presente é tal que são Paulo não hesita em proclamar: “Se alguém está em Cristo, é nova criatura. Passaram-se as coisas antigas; eis que se fez realidade nova” (2Cor 5,17). A criatura nova é o homem em quem o senso religioso se realiza plenamente, de outro modo impossível: razão, liberdade, afeição, desejo! Essa é a contribuição que o cristão que vive verdadeiramente a sua fé pode dar aos homens verdadeiramente religiosos, testemunhando a realização da religiosidade no reconhecimento e na adesão amorosa a Deus, de tal modo que possa se tornar tudo em todos (cf. Ef 1,23) e oferecendo a eles um critério de juízo para avaliar a própria experiência religiosa.
Essa novidade humana se torna um olhar verdadeiramente ecumênico, no sentido que a antiguidade cristã dava à palavra, enquanto “vibra com um ímpeto que o torna capaz de exaltar todo o bem que existe em tudo o que encontra, enquanto o faz reconhecer partícipe daquele desígnio cuja realização será completa na eternidade e que em Cristo nos foi revelado” (Luigi Giussani – Stefano Alberto – Javier Prades, Generare tracce nella storia del mondo, Milão, Rizzoli, 1998, p. 157). Por isso o ecumenismo não se reduz, como em tantas tentativas equivocadas, a uma tolerância genérica que pode deixar o outro em última análise como um estranho, mas “é um amor à verdade que está presente, mesmo que por um fragmento qualquer. Toda vez que o cristão encontra uma realidade nova, aborda-a positivamente, porque ela tem algum reflexo de Cristo, algum reflexo de verdade” (Idem).
Essa é a experiência amadurecida nestes últimos anos da quase sexagenária caminhada do Movimento de Comunhão e Libertação, não só com os nossos irmãos ortodoxos na Rússia, os protestantes na Alemanha e nos Estados Unidos, os anglicanos no Reino Unido, mas também através de inesperados encontros com amigos judeus, muçulmanos e budistas. Como não citar o evento de duas décadas atrás das relações com os monges do Monte Koya, no Japão, expoentes do budismo shingon, que já havia impressionado, pelo senso do mistério, o grande missionário são Francisco Xavier? Como não ser gratos pela presença em nossa vida do professor egípcio Wael Farouq e dos seus amigos, que desabrochou em outubro de 2010 no grande Meeting do Cairo? Como não acolher com gratidão e sempre nova admiração o testemunho de comovente fidelidade quotidiana à Aliança por parte de tantos “irmãos maiores” judeus na Itália, em Israel e nos Estados Unidos, a começar pelo professor Joseph Weiler, de Nova York?
É uma rede de relacionamentos na qual cada um ajuda o outro a ser cada vez mais ele próprio, protagonista daquela paz – pela qual “quem está a caminho rumo a Deus não pode deixar de transmitir paz, quem constrói paz não pode deixar de se aproximar de Deus” (Bento XVI, Angelus, 1º de janeiro de 2011) –, daquela tensão para a beleza, daquele ímpeto de amor que se torna algo que gera e afirmação do Destino bom, daquele Deus que nós reconhecemos no momento em que se curva sobre nós e nos abraça: Cristo.

L'Osservatore Romano

ENCONTRAR ALGO QUE CORRESPONDA À NOSSA ESPERA

por Julián Carrón
28/7/2011
Quando penso num jovem de hoje que se está abrindo à vida, invade-me uma ternura infinita: como se orientará nesta babel cheia de oportunidades e de desafios em que lhe toca viver? Basta ver a televisão, ou passar por uma banca de revistas ou uma livraria, para ver a variedade de opções que tem diante de si. Acertar é tarefa árdua.
Mas se é comovedor pensar num jovem perante semelhante desafio, assombra-me ainda mais que quem nos colocou na realidade não tenha tido qualquer escrúpulo em correr semelhante risco. A ponto de escandalizar aqueles que gostariam de poupá-lo a si mesmos e aos outros, sejam estes filhos, amigos, ou alunos.
O Mistério, porém, não nos lançou na aventura da vida sem nos fornecer uma bússola para nos podermos orientar. Esta bússola é o coração. Na nossa época o coração é reduzido a um sentimento, a um estado de ânimo. Mas todos podemos reconhecer na experiência que o coração não se deixa reduzir, não se conforma com qualquer coisa. “O homem é verdadeiramente criado para aquilo que é grande, para o infinito. Qualquer outra coisa é insuficiente”, diz o Papa na sua Mensagem. Nós bem o sabemos.
Por isso, quem toma a sério o seu coração, feito para aquilo que é grande, começa a ter um critério para se compreender a si próprio e à vida, para julgar a verdade ou falsidade de qualquer proposta que assome no horizonte da sua vida. “São-vos apresentadas continuamente propostas mais fáceis, mas vós mesmos vos apercebeis que se revelam enganadoras, que não vos dão serenidade e alegria”.
Existirá algo que esteja à altura das nossas exigências mais profundas, que possa responder ao nosso anseio, grande como o infinito? Muitos responderão que tal coisa não existe, vista a decepção que em tantas ocasiões experimentaram quando depositaram a sua esperança no que estava fadado a desiludi-los. Mas nenhum de nós pode evitar esperar. Será irracional esta expectativa? Então, por que esperamos? Porque é a coisa mais racional: nenhum de nós pode garantir que não existe.
Mas só descobriremos que existe se tivermos a oportunidade de encontrar algo que corresponda verdadeiramente à nossa espera. Como os primeiros que encontraram Jesus: “nunca vimos coisa igual!”.
Desde que este acontecimento entrou na história, ninguém que tenha tido notícia dele pôde ou poderá estar tranquilo. Todo o cepticismo do mundo não o poderá eliminar da face da terra.
Estará ali, no horizonte da sua vida, como uma promessa que constitui o maior desafio que teve de enfrentar. “Quem me segue receberá cem vezes mais e herdará a vida eterna”. Só quem tiver a audácia de comprovar na vida a promessa que o anúncio cristão contém poderá descobrir a sua capacidade de responder à sua espera. Sem esta verificação não poderá existir uma fé à altura da natureza racional do homem, quer dizer, capaz de o continuar a interessar.
(de Alfa y Omega, 28 de julho de 2011)

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

O TEMPO NÃO PODE APAGAR A POESIA DO AMOR

Um dos mais belos poemas sobre o amor está registrado na carta de Paulo aos Coríntios, capítulo 13, cujo título diz: "A suprema excelência do amor" - fazendo-nos ver e sentir que o amor é algo supremo e superior como o autor já afirma logo no inicio deste magnifíco poema: "Ainda que eu falasse a língua dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine" - mostrando a importância do amor no contexto da vida.

Sem amor, o máximo que o homem pode fazer é barulho estridente como o metal ou como o sino, ou seja, pode até chamar a atenção, mas não tem conteúdo. Sem amor, o homem pode "ter" muito, mas não pode "ser" nada - pelo menos de acordo com a economia divina.
Este tema é, sem dúvida, o mais estudado e também o mais comentado e lido, porém é pouco entendido e pouco praticado no mundo em que vivemos. Escritores tantos e poetas renomados já tentaram explicar as facetas do amor, mas, pelo que se vê, pouco avançaram neste tema que é, sobretudo, espiritual, afinal, Deus é amor. Não há, portanto, uma explicação plausível para o amor. Ele é contraditório, paradoxal, estranho e esquisito. Ele contraria todas as ideias e filosofias humanas, vai de encontro aos pensamentos e esquemas montados pelos homens. Por exemplo: pela lógica humana, primeiro você recebe para depois dar, entretanto na matemática do amor, primeiro você dá e depois você "não recebe". Se formos analisar friamente, ficamos sem nada entender, pois, em geral, somos ensinados a conquistar, tomar à força se preciso for e o amor, no entanto, nos manda apenas dar.

A Bíblia diz: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha vida eterna" (João 3.16). Dar é a essência do amor sem a procupação de receber nada em troca. O homem, em geral, faz o contrário, faz o caminho inverso - e ainda diz que serve a Deus. Neste contexto humano, há aqueles que roubam, dão prejuizo, agridem, dão golpe, são velhacos ou caloteiros e todos, sem exceção, dizem que servem a Deus. Onde está o amor no meio de tanta incoerência? E o homem se acostuma a agir assim e acaba achando que isto é normal, é ser esperto, mas, na verdade, isto é violência, é pecado. E depois saem por aí dizendo que servem a Deus. E muitos deles são líderes religiosos em potencial.


O apóstolo Paulo nos fala de tudo isto no capítulo supra citado. "E ainda que eu tivesse o dom de profetizar, e ainda que eu distribuisse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria". No final do capítulo ele diz: "Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, mas o maior destes é o amor". O amor é maior, mas o homem prefere viver na sua mesquinharia, mendigando, sobrevivendo com suas migalhas sem conhecer a Deus e sem desfrutar das riquezas espirituais. O homem se contenta com pouco e pensa que tem muito, pensa que tem tudo, mas, a exemplo do homem rico da parábola, um dia ele vai descobrir que nada tem e que nunca teve nada. Aí já será tarde, pois ele estará longe de Deus, já ardendo em chamas, como a Bíblia diz categoricamente.

O amor é, sobretudo, a prática da vontade de Deus, ainda que não o entendamos e muitas vezes não concordemos com ele. O amor pode parecer loucura, pois na verdade á a loucura de Deus materializada. Como entender o amor? Drummond escreveu: "Amor é dado de graça, /é semeado no vento, /na cachoeira, no eclipse. /Amor foge a dicionários /e a regulamentos vários" (Fragmento do poema As sem-razões do amor). O homem pode cantar este sentimento, mas nunca irá conhece-lo enquanto não conhecer primeiramente aquele que é a própria essência do amor e o pricípio de tudo: Deus. "Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face: agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido". (I Coríntos 13. 12). Paz  e bem 

Fonte: Luiz.C.Gomes

A TRISTE HISTÓRIA DAS RELIGIÕES

É, amados irmãos, essa é a cruz pesada e carregada de homens e dores sobre as costas de um mestre que se fez igual porém foi condenado por ser diferente. Se você é um pessoa religiosa, então não é bom ler esse texto, ele pode ferir seu coração.

A religião é a maior responsável por guerras e mortes no mundo, e digo seja a religião qual for, eu já vi muitas pessoas sendo condenadas por ir contra ela, eu já estudei sobre a historia do cristianismo católico que matava por poder, já estudei sobre a historia do cristianismo evangélico que matava por vingança, sobre o deus muçulmano que pede pra que se matem por "justiça" e muitas outras religiões. Eu me pergunto, então porque sou cristão?


As pessoas que se acham um pouco mais inteligente, ou melhor, que tem um pouco mais de conhecimento acaba deixando de crer no que é pregado nos dias de hoje, Deus existe?


Esses dias eu fiquei um pouco triste por causa da postura de uma irmã que afastou uma certa pessoa de seu grupo de amigos e até de algumas atividades dentro da igreja, sim, ela afastou essa pessoa porque essa pessoa estava em pecado e não merecia fazer a obra de Deus, mas quem merece fazer? quem é o homem digno de fazer a obra do Deus vivo, puro e santo? Será que Deus na sua infinita sabedoria não sabe que os homens são pecadores e sempre estarão cometendo erros? Então se Ele sabe disso como pode confiar essa obra nas mãos dos homens e não nas mãos dos puros anjos?


Eu sou cristão, sim eu sou! Sou um cristão evangélico e protestante, eu acredito nos enconamentos de Cristo e todo dia vejo em todas as igrejas homens tentando distorces essa evangelho, e eles ainda estão na obra de Deus, são pastores, padres, bispos, presbíteros, são missionários, diáconos, são crentes, são católicos, pessoas que dizem está levando a palavra de Deus apara outras pessoas e de fato estão, mas mesmo conhecedores deste evangelho não entenderam a verdadeira missão de Cristo, uma Cristo de amor e o mais puro amor que homem nenhum pode entender, eu não entendo.


Cristo morreu para salvar o mais imundo pecador, aquele pecador que comete os mais absurdos dos pecados, sim por esse mesmo, não só o pecador que está no mundo, mas o pecador que está na igreja, Ele tomou o pecado do mundo sobre suas costas, Ele sentiu a dor do pecado, da solidão, da inveja, do abandono, o meu Jesus fez tudo isso e mais, Ele entregou o seu Espirito Santo aos corações dos pecadores, e esse mesmo Espirito capacitou esse pecadores para fazerem a obra de Deus. Bem, mas a irmã acha que Deus está rejeitando a outra irmã por causa de seu pecado, cortando o joio do trigo, mas quem irar cortar essa irmã do meio do trigo, sim! Rejeitar um pecado é também rejeitar a Cristo e isso também é pecado.


Estou sempre falando aos irmãos da igreja onde lidero, aqui nesta igreja é lugar dos maiores pecadores desta cidades, aqui eles tem espaço para me ajudarem, mesmo ainda não entendendo o verdadeiro significado, aqui! Aqui é o lugar onde eles vão poder encontrar força para mudar, e ainda que eles caiam, ainda assim aqui é o lugar onde eles nunca podem sair, do nosso meio, do meio da igreja, é irmãos! Uma igreja de pecadores lutando para fazer a vontade de Deus através de seu Santo Espirito e se você não concorda comigo amém, mas saiba que na igreja sempre haverá espaço para mais um pecador, mais um ladrão, mais uma prostituta, mais um viciado, mas um mentiroso, mais dos mais condenados pecadores para que tenham a oportunidade de se tornarem pessoas melhores, juntos de mãos dadas formando uma corrente de fé no nome de Jesus Cristo.

UMA VISÃO CRISTÃ DO TRABALHO

Para muitas pessoas, a espiritualidade é uma experiência dos domínios da alma e da privacidade. A modernidade conseguiu colocar muitos cristãos em um estado de isolacionismo cultural. E por esta causa, o cristianismo foi sendo excluído da esfera pública, da academia, do trabalho e do mundo chamado “secular”.

A juventude cristã nasce em mundo onde o relativismo cultural e ético começa a ruir os valores considerados absolutos pelo cristianismo. O consumismo e a competição mercadológica são os ídolos da presente era, e massas são catequizadas nesta nova religião que alega mentirosamente uma “neutralidade” em termos de fé.

Definitivamente, sem um cristianismo robusto e uma visão de mundo que parta de uma fé sólida na centralidade de Cristo e seu Evangelho, nossa geração irá naufragar e acabará por dar um tratamento idólatra ao trabalho e à atividade cultural. Irá deificar estes aspectos importantes da Criação, ao invés de submetê-los a uma crítica cristã que reconheça o Senhorio de Jesus Cristo sobre todos os aspectos da vida.

Para muita gente, o trabalho continua sendo uma atividade cultural atrelada à maldição da queda. Mas, a verdade é que o trabalho existia sim, antes da queda, e era parte do “mandato cultural” dado ao homem de “cultivar” (no original “trabalhar”) o Jardim. O que a queda produz é uma alteração da relação do homem com o trabalho, que se antes era parte integrante de sua natureza, tornou-se penoso e exaustivo.

De fato, o mesmo termo que é usado para “trabalho/cultivo” em Gênesis, é usado em outros textos ligado à atividade dos sacerdotes no Tabernáculo. O interessante, neste detalhe linguístico, é que ele evidencia que o trabalho não é só uma atividade “cultural”, mas também “cultual”. O trabalho é uma liturgia, um serviço religioso que se não for para a glória de Deus, certamente será para o louvor de um ídolo.

Os cristãos reformados sempre consideraram o “trabalho” como um meio de glorificação a Deus. A diligência, o zelo, a ética e a criatividade protestante eram virtudes tão notórias, que mereceram destaque nas investigações do sociólogo Max Weber. Tais fiéis viviam sob o princípio de que toda ação criativa deveria ser Coram Deo, ou seja, “perante Deus”, no sentido de que Deus é o supremo pastor e suprema testemunha de todos os feitos humanos. Ou seja, trabalho é um altar onde Deus é cultuado.

Antes da queda, o homem foi comissionado àquela ação cultural que glorificasse a Deus, o que em algum sentido, era parte integrante de sua condição humana. Um cristão regenerado é feitura de Deus, recriado em Jesus Cristo para “boas obras” (Ef 2.10). Isto significa que em Cristo sua condição humana é restituída e ele é reintroduzido na Criação, e assim, este homem pode voltar à prática da glorificação de Deus por meio de seu trabalho.

É urgente uma retomada da visão cristã do trabalho, que não é apenas a do labor, mas de uma atuação cultural enraizada em Cristo, admitindo-o como Senhor sobre todas as ações criativas do cristão. Sem dúvida, uma visão do trabalho nestes termos libertaria o cristão do cativeiro imposto por cosmovisões não-cristãs, e o reintroduziria como jardineiro no mundo de Deus.

Igor Miguel é teólogo, pedagogo e mestrando em língua hebraica pela USP (Universidade Estadual de São Paulo). Membro da Associação Kuyper de Estudos Transdisciplinares (AKET), professor voluntário da Escola de Teologia e Espiritualidade Cristã do L'Abri

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

BÍBLIA, USE SEM MODERAÇÃO.

"E Jesus lhe respondeu, dizendo: Está escrito que nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra de Deus." Luc 4; 4

Muitas expressões e ensinos derivados da Bíblia são usados livremente, viram provérbios nos lábios de qualquer um, mesmo que desconheça a origem. Parece que muitas partes das Escrituras são “inofensivas” e todos lançam mão quando convém. Por exemplo: água mole em pedra dura… "As águas gastam as pedras,…" Jó 14; 19 ou, "…semearam vento, e segarão tormenta,…" Os 8; 7 “Tal mãe, tal filha. "Ez 16; 44 Citam também a figura do bode expiatório todo dia, sem se dar conta que esses textos são oriundos da bíblia, ou, até sabendo, e não se importando com isso. Na verdade, o texto favorito da maioria, é : "Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor. “ I Jo 4; 8


Por outro lado, fazem muitas afirmações acerca de Deus, que afrontam o ensino da Palavra. Muito pecador alheio à Sua Lei e justiça se ufana: “Também sou filho de Deus”, todavia, o ensino é: “Mas, se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois então bastardos, e não filhos.” Heb 12; 8 outros fazem afirmações teológicas atrevidas quando dizem: “todos os caminhos levam a Deus” quando Jesus ensinou: “…Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.” Jo 14; 6 Nessa linha, talvez a afirmação mais usada seja: “A voz do povo é a voz de Deus”; embora a intenção, eventualmente, possa ser; se a maioria decidiu tá decidido, no fundo encerra uma blasfémia. A voz do povo já “canonizou” Hitler, Mussolini, Idi Amim, e gritou bem alto nos dias de Cristo; “Crucifica-o”.


Na verdade a voz de Deus tem a pretensão de ser um pouco diferente. “…como o ruído de muitas águas, como a voz do Onipotente, um tumulto como o estrépito de um exército;…” Ez 1; 24 o profeta se esforçou para definir a voz de Deus e foi algo impressionante. Isso quanto ao som, mas no que se refere à eficácia, o salmista disse mais: “A voz do SENHOR é poderosa; a voz do SENHOR é cheia de majestade. A voz do SENHOR quebra os cedros; sim, o SENHOR quebra os cedros do Líbano. Ele os faz saltar como um bezerro; ao Líbano e Siriom, como filhotes de bois selvagens. A voz do SENHOR separa as labaredas do fogo.” Sal 29; 4-7 Sem contar que tudo foi criado pela Sua Palavra. Então, desconhecer que provérbios de domínio público são bíblicos não é problema, mas, fazer afirmações ignorantes sobre Deus, tendo por perto Sua Palavra é temeridade.


O “Deus é amor”tem se prestado aos argumentos mais esdrúxulos, até em defesa do homossexualismo, que seria, uma forma de amor. Se é válido o uso desse texto bíblico como argumento, o que impede o uso de outros igualmente bíblicos, que se referem especificamente ao assunto? Que Ele é amor é certo, mas como isso se expressa é muito amplo. A presença do amor em um mundo dual, de verdade e mentira, justiça e injustiça, luz e trevas, demanda por si só, a presença do ódio, como ensina a mesma fonte: “Tu amas a justiça e odeias a impiedade;…” Sal 45; 7 A questão é: Ou usamos a Bíblia completa ou a rejeitamos totalmente. Se fôssemos escolher em quais partes “Deus está certo” e onde “errou”, seríamos deuses, e Ele pecador. Nesse caso, quem precisaria Dele? Essa é a questão base; quando ousamos esse tanto, nos fazemos idolatras, por colocarmos nossas opiniões e inclinações, adiante da Vontade expressa de Deus. Ninguém é forçado a nada, cada um pode ser e agir como quiser, embora, advertir de consequências nefastas futuras, seja uma forma de amar.

O que não podemos, até em nome do bom senso, é torcer para o Grêmio com camisa do Inter, ou vice-versa, uma questão de coerência apenas. Houve um tempo em que Ele “tirou a corda” de uns que O não queriam servir, apenas com o fito de ser separado da imundície. “Quanto a vós, ó casa de Israel, assim diz o Senhor DEUS; Ide, sirva cada um os seus ídolos, pois que a mim não me quereis ouvir; mas não profaneis mais o meu santo nome com as vossas dádivas e com os vossos ídolos.” Ez 20; 39 Em outra palavras, se convém a vós serdes homossexuais, sejam, mas não associem meu nome a isso, me incluam fora dessa. Usemos pois, a Palavra com verdade, ou, sequer a mencionemos, para não profaná-la. “…ao ímpio diz Deus: Que fazes tu em recitar os meus estatutos, e em tomar a minha aliança na tua boca? Visto que odeias a correção, e lanças as minhas palavras para detrás de ti.” Sal 50; 16 e 17

"Você é livre para fazer suas escolhas, mas é prisioneiro das conseqüências." Pablo Neruda

Paz e bem

Fonte: Luiz.C.Gomes 

A ESPIRITUALIDADE CRISTÃ NO SERMÃO DO MONTE

"Guardai-vos de exercer a vossa justiça diante dos homens, com o fim de serdes vistos por eles; doutra sorte não tereis galardão junto de vosso Pai celeste." (6.1)

Essas palavras são de Jesus, nosso Senhor e Mestre, relatadas pelo evangelista Mateus, e fazem parte do grandioso e simples discurso num monte cuja localização é ignorada, diante das multidões, na companhia dos discípulos. É curiosa a constante distinção que Mateus faz o tempo todo no seu Evangelho entre a multidão e os discípulos. Indiretamente, ele nos confronta: você pertence a qual dos grupos?


Ultimamente tenho lido sobre espiritualidade cristã, e alguns autores me marcaram muito com seus livros, como por exemplo, Uma Introdução à Espiritualidade Cristã de Alister McGrath, Celebração da Disciplina de Richard Foster e Colcha de Retalhos de Brennan Manning. Recomendo-os sem dúvidas.


Esse interesse pela espiritualidade cristã tem ligação com minha trajetória religiosa até o momento. Nasci católico, fui pentecostal, neopentecostal e agora sou presbiteriano. Não acho vergonhoso descrever meu caminho percorrido até aqui, pois sei que existem muitos com histórias parecidas. Mesmo amando a Igreja Presbiteriana e respeitando seus Símbolos de Fé, não os confundo com o que tenho procurado, que é uma vida cristã autêntica, simples e verdadeira. Sei que o presbiterianismo e a fé reformada constituem-se numa grande tradição espiritual de homens e mulheres que desejaram e desejam viver genuinamente o Evangelho. Contudo, não passam disso, de uma dentre tantas tradições espirituais que buscam ser cristãs, na essência e na prática. Uma das marcas da qual não abro mão, como protestante reformado, e valorizo na Igreja Presbiteriana, é o retorno às Escrituras quando aparecem dúvidas, que no meu caso é entender o que realmente caracteriza a espiritualidade cristã.


Pensando no que realmente é distintivo nela, não posso deixar de me recordar das palavras de Paulo em sua primeira carta aos Coríntios: "ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo"( 3.11). Para alguns isso pode parecer ridiculamente óbvio, mas não existe espiritualidade cristã autêntica sem Cristo como fundamento. Tem sido nosso erro permanente, tentarmos ser cristãos fora de Cristo. Esse erro pode ser verificado na história: nos tempos apostólicos quando gnósticos se agarravam a fábulas e "mistérios"; no período medieval quando Francisco de Assis abraçou o mais literalmente possível a simplicidade, a pobreza e vida serviçal de Cristo em oposição à uma igreja que se apegava ao luxo, à riqueza e à tirania; na Renascença quando os reformadores debruçaram-se novamente sobre a Palavra contra tradições humanas que negavam a essência da Fé Cristã. E tem sido assim atualmente, nesse tempo de igrejas e ministérios personalistas onde a Pessoa e os Ensimentos de Cristo tem sido ofuscados por líderes, denominações e grupos que se apresentam como autênticos porta-vozes da espitirualidade cristã, mas que estão muito longe do Evangelho autêntico e simples de Jesus.


Na mesma carta, Paulo orienta aos corintos: "sede meus imitadores, como eu sou de Cristo"(11.1). Ele conhecia a importância do discipulado para uma vida cristã plena e madura. Como nossa espiritualidade e nossas igrejas seriam diferentes se centralizássemos mais nossa existência e ações em torno do discipulado que tem Cristo como alvo e meta. Sei que em todos os lugares existem excessões, pois temos cristãos e igrejas que zelam por uma vida voltada para o Evangelho, não sou tão pessimista e desconectado da realidade. Embora minha visão do panorama cristão brasileiro seja bem limitada, conheço exemplos que podem ser imitados, porque imitam a Cristo. A crítica que faço, ao que tenho visto ser mais propagado na "espiritualidade" da igreja brasileira, é acerca da centralização em cultos, shows, encontros, programações e todo tipo de eventos que priorizam aglomerações e personalidades. Ao contrário disso, estou convicto de que prescisamos de mentores e discipuladores com os quais possamos ter encontros mais pessoais, regulares e íntimos, como os que Jesus teve com diversas pessoas e discípulos.


Por fim, nessa esteira da pessoalidade, regularidade e intimidade, destaco uma disciplina cristã, muito bem explorada por Foster em Celebração da Disciplina, que é a solitude. No versículo, com o qual abro essa reflexão, Jesus nos incentiva, em outras palavras, a nos guardarmos da superficial religiosidade exibicionista. Ele nos mostra a verdadeira espiritulidade como uma busca pela comunhão com Aquele que nos procurou primeiro. Um encontro íntimo e pessoal, longe de platéias e olhares curiosos. Diferente da solidão a solitude é uma disciplina de comunhão entre Cristo e nós, apenas Mestre e discípulo, Senhor e servo, Pai e filho... somente entre dois amigos.

SER FIÉL NO POUCO

Ouvir as experiências de missionários transculturais sempre é uma experiência marcante. Gostamos de ouvir as aventuras de pessoas que se entregaram incondicional mente à obra missionária, histórias de sacrifício, suor e sangue, mas também dedicação, perseverança e superação. Gostamos de escolher nossos heróis favoritos. Ouvimos com grande prazer a história de povos inteiros que se converteram, ou de como um povo hostil acolhe o missionário e este passa a se identificar como membro daquele povo.

As histórias são empolgantes. Tão empolgantes que, às vezes, imaginamos que nós mesmos, um dia, as viveremos. Imaginamos fazer e acontecer lá no campo missionário. Imaginamos que a acolhida será simples, que as barreiras serão transpostas, que proclamaremos o evangelho na língua local dos mais diversos povos, que veremos as multidões se prostrar diante do Senhor, enfim, idealizamos o tempo em que veremos as nossas realizações...

Mais difícil, no entanto, é atentar para o longo caminho a ser trilhado até que cheguemos à hora da colheita. Costumeira mente, nos esquecemos de que todos esses pioneiros a quem tanto admiramos um dia foram cristãos como nós e que não começaram grandes desde o início.


Por que, por exemplo, costumamos atentar mais para aquilo que Deus fez através de seus profetas e olhamos tão pouco para aquilo que Deus fez nos  próprios profetas? Ou mais: por que admiramos os grandes pregadores que os profetas foram, mas atentamos tão pouco para as longas horas de estudos e orações que eles despenderam?


Não quero, com isso, reprovar aqueles que esperam fazer grandes coisas para Deus. Quero apenas enfatizar que a grandeza de uma vida tem mais a ver com a comida da galinha do que com um viral de Internet. Diz o ditado que é de grão em grão que a galinha enche o papo. Assim também creio ser o desenvolvimento de nossa vocação: é de dedicação em dedicação, de renúncia em renúncia, de serviço em serviço que se faz uma vida bonita.


Em nossa pressa, queremos pular etapas. “De hoje em diante, vou separar duas horas por dia para orar e mais duas para estudar a Bíblia”, pensamos. É claro que não conseguimos. Mas, óbvio, “vamos compensar no dia seguinte...” E assim, por exagerarmos na pretensão, fracassamos. Curiosamente, exageramos na pretensão e menosprezamos as pequenas coisas. Não sei por que engenho lógico achamos que 10 minutos de oração é pouco, e então não oramos nada!


Tenho a impressão de que a perseverança vale mais que a intensidade. Se não posso dedicar uma hora inteira à oração hoje, dedicarei os 10 minutos que posso. Se não posso ler um livro inteiro da Bíblia hoje, lerei um ou dois capítulos. Se não tenho condições de dar tudo o que tenho aos pobres, posso, ao menos, privar-me da segunda Coca-cola e estender a mão a alguém. Se não posso resolver o problema de saneamento básico de determinadas regiões, posso, ao menos, ajudar a minha mãe a levar o lixo para fora.


Assim, sendo fiéis no pouco, o Senhor há de acrescentar a sua graça e nos capacitar para fazer grandes coisas para ele. Esperemos por isso. Lá na frente, contaremos as bênçãos e veremos, surpresos, o quanto Deus já fez! Paz e bem



Fonte: Luiz.C.Gomes

QUANDO DEUS DIZ FAÇA.

No princípio da criação, podemos observar Deus usando várias vezes o verbo haver. Naquele momento o Espírito do Deus Criador e Jesus (o Verbo que se fez carne – I João 1), atuavam na criação do mundo.

"No princípio criou Deus os céus e a terra. E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas. E disse Deus: Haja luz; e houve luz." (Genesis 01: Vs 1,2,3)

Deus estava trazendo a existência todas às coisas e assim formando a terra, colocando nela plantas, animais... fez o espaço celeste, separou a água da terra... Deus falava e tudo acontecia. E no final do capítulo, podemos ler: "E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom..."

O que quero dizer hoje é que... DEUS CONTINUA O MESMO!!

Deus continua sendo Deus de poder, Deus continua cuidando da sua criação, Deus continua amando o homem que foi feito a Sua imagem e semelhança, Deus continua a dizer: _ Haja!

"A palavra de Deus nos declara que a vontade d’Ele para nós é boa, perfeita e agradável." (Rom. 12:02) Neste mesmo texto o apóstolo Paulo nos ensina que não devemos nos conformar com este mundo, mas que precisamos nos transformar, renovar a nossa mente, para que possamos entender o que Deus tem para nós.

Queridos, somos imperfeitos, então a nossa vontade é tão imperfeita quanto nós. Só podemos ser aperfeiçoados quando estamos em Deus, pois é Ele quem nos aperfeiçoa. “Há um caminho que parece direito ao homem, mas o seu fim são os caminhos da morte.” (Prov. 16:25)


Sabe quando a nossa vida passa a ficar sem forma e vazia? Quando o Espírito de Deus não tem mais lugar para se mover. Quando todos os espaços da nossa vida estão tomados pelos nossos desejos e vontades. Ah! Deus quer trazer a existência tantas coisas em nossas vidas... mas precisamos deixá-lo agir, não podemos continuar errando sempre e querendo fazer as coisas do nosso jeito. Chega! Vamos dar um basta nisso! Deus quer ter supremacia em nossa vida, Ele quer que estejamos prontos para ouvir a sua voz e seguir os seus conselhos.


Ele diz: “Porque eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o SENHOR; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais.” (Jeremias 29:11)
Se o fim que esperamos é uma vida próspera, plena de paz, alegria, amor, esperança e eternidade com Deus. Então... Deus está pronto para dizer: _ Haja!

No mais amados, que “a paz de Deus que excede todo entendimento, guarde os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus”. (Filipenses 4:7). Paz e bem


Fonte: Luiz.Gomes

terça-feira, 2 de agosto de 2011

OBEDIÊNCIA AO SENHOR

Você já fez algo que não gostaria, apenas em obediência ao Senhor? Eu já e ainda tenho feito! 
Jesus disse: “O que acha a sua vida, perdê-la-á; mas o que perde a sua vida por minha causa, achá-la-á.Mateus 10:39
Eu pensava comigo à que esse texto se referia, até que o Senhor me fez entender! Toda vez que recusamos fazer a nossa vontade, deixamos de lado o nosso querer e fazemos o que o Senhor deseja que façamos, então, estamos perdendo a nossa vida por amor a Ele e conseqüentemente estaremos ganhando! 
Quando nos negamos a fazer algo para Deus, porque pensamos que é algo pequeno e sem valor ou porque não nos damos conta da importância que existe naquilo que o Senhor está nos incumbindo, pensando que estamos ganhando a nossa vida, estamos é perdendo!
Muitas vezes queremos realizar grandes coisas para o Senhor, mas se não conseguimos ser fiéis no que é pouco, como Deus irá nos confiar o muito! Se vivermos tentando satisfazer o nosso querer e agradar o nosso próprio ego, estaremos sempre em desvantagem com o Senhor, sempre perdendo o melhor que Ele tem reservado e as oportunidades vão passando!
O Senhor Jesus precisa de pessoas em que Ele possa confiar tudo o que diz respeito ao seu Reino! Precisamos então perder nossa vida, para ganhar a vida que Ele deseja nos dar, para realizar o que Ele quer que realizemos e ser exatamente aquilo que Ele deseja que sejamos!
Amparando os necessitados, ajudando os pequenos, servindo aos irmãos, sendo perfeitos em tudo! Negando a nossa carne, negando o nosso prazer e carregando todos os dias a nossa cruz e ser por ventura o irmão do meu lado tropeçar e cair, porque sua cruz pesada está, ajudemos pois, e juntos carreguemos sua cruz! Paz e bem


Fonte:Luiz.C.Gomes

OBRIGADO SENHOR

Esta é uma postagem de agradecimento ao Senhor, por este trabalho maravilhoso, que é levar o Evangelho a todas as pessoas através da internet. Obrigada Senhor Jesus, pois, tua Palavra tem alcançado a vida de milhares de pessoas! É maravilhoso te servir Senhor e ver o teu Reino crescer a cada dia!
Pai Amado, te peço, abençoe a vida de todos aqueles que procuram neste blog um socorro de Ti, que procuram uma palavra de ânimo, de conforto, de perseverança, de fé! Senhor meu Deus, que essas pessoas possam receber mais de Ti e que possam ser cheias do teu Espírito! Que tenham uma vida de vitórias! Em Nome de Jesus, te agradeço por tudo Senhor! Amém!
SALMO 92 – HINO DE GRATIDÃO A DEUS 
1. Bom é render graças ao SENHOR e cantar louvores ao teu nome, ó Altíssimo,
2. anunciar de manhã a tua misericórdia e, durante as noites, a tua fidelidade,
3. com instrumentos de dez cordas, com saltério e com a solenidade da harpa.
4. Pois me alegraste, SENHOR, com os teus feitos; exultarei nas obras das tuas mãos.
5. Quão grandes, SENHOR, são as tuas obras! Os teus pensamentos, que profundos!
6. O inepto não compreende, e o estulto não percebe isto:
7. ainda que os ímpios brotam como a erva, e florescem todos os que praticam a iniqüidade, nada obstante, serão destruídos para sempre;
8. tu, porém, SENHOR, és o Altíssimo eternamente.
9. Eis que os teus inimigos, SENHOR, eis que os teus inimigos perecerão; serão dispersos todos os que praticam a iniqüidade.
10. Porém tu exaltas o meu poder como o do boi selvagem; derramas sobre mim o óleo fresco.
11. Os meus olhos vêem com alegria os inimigos que me espreitam, e os meus ouvidos se satisfazem em ouvir dos malfeitores que contra mim se levantam.
12. O justo florescerá como a palmeira, crescerá como o cedro no Líbano.
13. Plantados na Casa do SENHOR, florescerão nos átrios do nosso Deus.
14. Na velhice darão ainda frutos, serão cheios de seiva e de verdor,
15. para anunciar que o SENHOR é reto. Ele é a minha rocha, e nele não há injustiça.

Paz e bem.


Fonte: Luiz.C.Gomes

JESUS É O CAMINHO

Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim.” João 14:6 Vemos muitas pessoas em busca de auto-realização, de satisfação e de uma vida em paz! Percebemos muitos caminhos que são oferecidos para trilharmos, são tantos que é difícil numerá-los, mas será que todos eles levam a uma vida plena?
É fácil dizer: ‘eu escolhi essa vida para mim!’ O difícil é reconhecer que escolhemos errado, pois, creio que todo ser humano tem a tendência a auto-justificativa. Chegará um dia que nos será perguntado sobre o caminho que escolhemos e deveremos apresentar perante o Senhor os frutos colhidos ao longo desse caminho, quer sejam frutos bons, quer sejam frutos maus!
Pela fé reconhecemos o verdadeiro caminho, não podemos forçar ninguém a segui-lo, porque todos temos o direito de aceitá-lo ou negá-lo, o fato é, ninguém será inocente por sua escolha.
Quantas vezes compramos algum produto pela sua aparência, compramos por aquilo que parecia ser e no final nos arrependemos e lamentamos nossa péssima escolha. Nossa vida é assim, podemos escolher o que queremos, mas não significa que é o melhor, a aparência nos engana e tragicamente, somos induzidos pelo que vemos, nossos olhos nos enganam e nos manipulam, até nos depararmos com o fracasso de nossas escolhas.
Para seguir o caminho verdadeiro, devemos ir pela fé, optarmos pelo caminho que nossos olhos físicos não visualizaram, sabendo que a mão do Senhor Jesus Cristo estará a nos guiar, como crianças, iremos sem medo, pois, estaremos seguros por aquele que primeiro nos amou.
Como é maravilhoso viver pela fé, viver alicerçado na Rocha, a saber, Cristo! Se vier a tempestade, e ela virá, não temeremos, pois nossa casa não será abalada, porque está firmada em bases sólidas, não tememos pestes, nem calamidades, porque nosso Deus é conosco, e o caminho que ele nos preparou é seguro, não é nenhuma estrada abandonada, nem um atalho perigoso, é um caminho repleto de auxílio e de providência, não pereceremos nele, mas chegaremos triunfantes e sem atrasos ao nosso destino, o Reino de Deus, nosso Pai!!!
Quer andar por este caminho? Aceite e creia em Jesus Cristo, o Filho de Deus, e Ele irá enviar o Espírito Santo, consolador, sobre sua vida, que lhe auxiliará a chegar perante Ele! Peça para conhecer este caminho e ele se mostrará para você!
Deus o abençoe! Paz e bem


Fonte: Luiz.C.Gomes

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

TENDE BOM ANIMO

Hoje resolvi comentar um pouco sobre o dia-a-dia…é tão complicado!!! A vida de fato não é muito fácil, principalmente quando enfrentamos certos dilemas, certas dificuldades que mexem com qualquer ser humano.
Estou falando de mim mesmo e provavelmente de você, porque há coisas que afetam à todos, de uma maneira ou de outra todos nós passamos por conflitos e dilemas um tanto difíceis de suportar, mas Cristo nos disse:
“Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.” JOÃO 16:33
Aflições é o termo que Jesus usa, ele estava extremamente certo! Mas o mais interessante é que ele nos adverte a sentirmos paz! Já comentei aqui sobre a paz, o sentir-se tranqüilo em meio a tempestade! O segredo do cristão: PAZ EM MEIO AS AFLIÇÕES! E como isso é possível? É possível porque Jesus venceu o mundo! Isso significa que não devemos temer, pois, o mundo já perdeu! Toda opressão é uma tentativa frustrada e “falida” de satanás contra os servos do Senhor!
Algo importante que devo salientar é o erro comum que a maioria faz nessa afirmação de Cristo, o grande erro é completar esse versículo com a seguinte expressão: .”..e vós vencereis também!” Esse final não existe! Quando alguém derrota algo, ninguém mais precisa vir para derrotar, já foi vencido! Cristo venceu por nós, agora só precisamos desfrutar da vitória!
Se o que luta contra nós já está derrotado, o que mais devemos fazer? Apenas passar em paz e segurança pelas aflições, confiando naquele que venceu o mundo e todas as aflições por amor de nós!
Desfrute da paz que excede todo o entendimento (Filipenses 4:7) e do grande amor que o Senhor Jesus tem por você! Paz e bem


Fonte: Luiz.C.Gomes

COMO CRIANÇA QUERO SER.

Ouvi uma música falando sobre ser como criança e fiquei meditando, relembrei minha infância e de como certas coisas pareciam ser tão simples, sem complicações, era como se vivesse em outra dimensão, um lugar muito diferente do mundo onde eu realmente estava inserido!
E agora compreendo melhor o que exatamente significa ser como criança, não é apenas o fato da inocência, mas a realidade de viver em uma outra atmosfera, aquela onde o impossível não existe e que os sonhos são realidade, onde tudo é novo e sublime, onde impera a simplicidade, o amor e a dependência do PAI!
Ser criança é ter a esperança de um futuro, de olhar a vida com olhos curiosos, esperando por um amanhã! É não ter pressa, nem viver sufocado, ser humilde e não guardar rancor!
É pular de alegria, só porque na rua está um sol lindo para brincar e se por acaso chuver, ficar contente porque pode tomar um banho de chuva sem ter medo de ficar doente!
É não ter vergonha de dizer que não sabe ou que não conhece, é ficar empolgado porque descobriu algo novo, é não ter medo de errar, mas se errar, não ter receio de corrigir!
É viver com o coração transbordante, confiante, porque lá dentro o amor do Pai é real!
É SER TOTALMENTE DEPENDENTE DOS CUIDADOS DO PAI! E EU QUERO SER ASSIM, COMO CRIANÇA, DEPENDENDO DO MEU PAPAI!
TE AMO MEU DEUS, MEU SENHOR, MEU PAI!
 “Em verdade vos digo: Quem não receber o reino de Deus como uma criança de maneira nenhuma entrará nele.” Marcos 10:15. Paz e bem


Fonte: Luiz . C. Gomes

VIVENDO NO AMOR DE DEUS

O que nos torna semelhantes a Deus? A aparência física? O intelecto? Enfim, o que nos torna semelhantes a Deus?
Penso que o que nos torna semelhantes, é o AMOR, pois, sem ele, nada irá nos aproximar da imagem de Deus, nem a aparência, nem o falar, muito menos as atitudes!
O homem vazio, que busca refúgio em muitas coisas, é totalmente incapaz de amar, e aquele sentimento banalizado que todos dizem sentir, não é o verdadeiro amor, não mesmo, é apenas um sentimento que com certeza foi gerado para alimentar o próprio egoísmo. Estranho dizer isso, mas essas pessoas dizem amar apenas aqueles que a tratam bem, que as servem e que de alguma forma estão lhe trazendo um certo benefício!
Exemplo disso: namorados que se dizem amar, só continuam a dizer isso enquanto um serve para o outro, a partir do momento em que um achar que o outro já não serve mais, irá procurar seu “verdadeiro amor”, sem ressentimento, sem dor, sem nenhum vestígio do “amor” um dia anunciado!
Amor de verdade não acaba, amor de verdade, não esquece, amor não vira ódio, raiva, inveja, rancor, tristeza! Amor de verdade será sempre amor, incondionalmente! Independente dos fatos, das situações, esse amor nunca procura glórias para si, nem tão pouco procura satisfazer os seus desejos, esse amor até prefere sofrer, só para ver o outro feliz!
O amor não é para alguns sentirem, é para todos, mas devemos querer amar, devemos sentir o desejo do amor em nossos corações, e principalmente, devemos deixar o Senhor nos amar, não queira impedir que o Senhor te ame!
Não pense que você não é nada, e não entristeça o Senhor dizendo que Deus o esqueceu, pois, Ele não te esqueceu e jamais esquecerá…
Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.João 3:16. Paz e bem


Fonte: Luiz. C. Gomes

QUANDO SOU FRACO

“Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte.” 2 Coríntios 12:10 
Seria uma contradição esta afirmação? É estranho quando analisamos do ponto de vista natural o que Paulo falou, mas se invertermos o ângulo e olharmos pelo ponto de vista espiritual, poderemos ver que não há nada contraditório, é puramente a verdade!
Quantos homens poderosos vimos cair? Quantos homens declararam sua “imortalidade” e hoje o que sobrou foram apenas seus túmulos e suas histórias de vida vazias? Não há força nisso!
Um bom exemplo, é o que aconteceu recentemente com Saddam Hussein, ele não era um homem forte, um homem do poder? E não morreu de uma forma mesquinha? Onde estava seu império naquele momento?
Quando nós declaramos ao Senhor: PAI! SOU FRACO, POBRE, NECESSITADO! O Nosso Deus todo-poderoso envia-nos socorro imediato! Nos sustenta, nos cuida e não deixa o mal nos atingir! Então, tornamo-nos FORTES EM CRISTO!
“Deus é o nosso refúgio e a nossa força, socorro que não falta em tempos de aflição.” Salmos 46:1
Percebe-se que o que nos mantém fortes não provem de natureza humana, não! Provem de Deus, vem do trono do Nosso Senhor até nós! Então, nas nossas fraquezas a glória de Deus se manifesta em nós e nos torna vencedores em Cristo!
“Em todas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou.” Romanos 8:37
Outro ponto importante é: onde está depositada a nossa confiança? Se você acha que está na sua vida financeira, ou na sua família, você precisa mudar! Pois, a nossa confiança tem que estar depositada no Senhor!
“Alguns confiam nos seus carros de guerra, e outros, nos seus cavalos, mas nós confiamos no poder do SENHOR, nosso Deus.” Salmos 20:7
Então…me alegro por minhas fraquezas, pois, sei que o meu Deus irá me levantar com o seu poder, com a sua força, e no mundo não há nada que possa ser comparado a isso! Paz e bem


Fonte: Luiz. C. Gomes