FICAMOS ALEGRES COM SUA VISITA

ESPERAMOS, QUE COM A GRAÇA SANTIFICANTE DO ESPIRITO SANTO, E COM O DERRAMAR DE SEU AMOR, POSSAMOS ATRAVÉS DESTE HUMILDE CANAL SER VEÍCULO DA PALAVRA E DO AMOR DE DEUS, NÃO IMPORTA SE ES GREGO, ROMANO OU JUDEU A NOSSA PEDRA FUNDAMENTAL CHAMA-SE CRISTO JESUS E TODOS SOMOS TIJOLOS PARA EDIFICACÃO DESTA IGREJA QUE FAZ O SEU EXODO PARA O CÉU. PAZ E BEM

AGRADECIMENTO

AGRADECEMOS AOS NOSSOS IRMÃOS E LEITORES, POR MAIS ESTE OBJETIVO ATINGIDO, É A PALAVRA DE CRISTO SEMEADA EM MILHARES DE CORAÇÕES. PAZ E BEM

quarta-feira, 30 de março de 2011

O GRANDE ( MENDIGO DE DEUS ) Parte 1

A Irmã M. Angela Erdt, de Augsburg, assistiu a uma das suas pregações e nos conta uma história comovente:
Foi em 1956 ou 1957. Eu estava na nossa casa em Nördling, quando foi anunciada a visita do “Padre Toucinho”. A igreja católica de São Salvador se encheu até ao último lugar.
O Padre Werenfried falou de forma tão fascinante que as pessoas pareciam ser só olhos e ouvidos. Até eu estava de tal forma “envolvida” que as pessoas podiam reparar no meu ar perplexo, como depois algumas irmãs confirmaram. Contava-se, entre outros episódios, como ele depois da guerra mendigou pelas vítimas de bombardeios e pelos refugiados alemães numa localidade da Flandres. Precisamente este local tinha suportado o pior durante a guerra: os civis (idosos e adolescentes) que estavam ao alcance foram mortos a tiro por militares alemães. O Padre Werenfried tinha conhecimento deste crime. No entanto, ele se atreveu a pedir às pessoas deste local donativos para os alemães que passavam necessidades. Ele conseguiu com a sua própria força persuasiva levar as pessoas à reconciliação e à misericórdia, pois muitas mulheres do local vieram - mesmo que ao final do dia - trazer em aventais as suas doações.
Naturalmente você levava em conta que algumas pessoas desprevenidas, quero dizer, não abastecidas com dinheiro suficiente para o seu faminto chapéu de mendigo, aparecessem nas suas pregações ou subestimassem as suas palavras. Mas até para este problema você encontrou uma solução. Maria Vink, de Düsseldorf, nos conta:
Ainda me lembro muito bem de uma das suas pregações enérgicas e arrebatadoras na nossa paróquia. Me lembro de um dia em que havia muitos fiéis para a sua pregação. A igreja estava mais do que cheia. Na sua pregação, tudo acabaria com o seu pedido crucial de o apoiarmos, de sacrificarmos uma quantia de dinheiro com um valor não pequeno. Como ele sabia por experiência que algumas pessoas não vinham prevenidas, sabia muito bem chamar a atenção para o fato de oferecer a todos a chance de irem para casa depois da pregação, para se “reabastecerem”. Ele teria todo o gosto em esperar pelo nosso regresso. O seu carisma e as necessidades da Igreja do Leste retratadas com tanta força persuasiva abriram subitamente os corações e as mãos. Porque ninguém queria e nem podia ficar indiferente.
A nossa família vivia muito perto da igreja, e logo todos nos encontramos outra vez. Quando o meu pai entrou em casa, riu para nós e disse: “O padre pregava bem! Eu não tenho alternativa, tenho mesmo que ir buscar dinheiro e voltar. O que tinha comigo era muito pouco!”
Em frente à igreja, o Padre Werenfried ficou ainda muito tempo durante a noite, aguardando com o seu chapéu os benfeitores animados. E seguramente a sua perseverança valia a pena. Entretanto tenho 80 anos e não consigo me lembrar de ter testemunhado alguma vez um pedinte tão magnífico para as causas da Igreja.

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