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sexta-feira, 7 de agosto de 2009

OUTRO MOTIVO PARA CUIDAR DA NATUREZA


Deveriam os cristãos e as igrejas hoje em dia se preocupar e se envolver com questões ecológicas ou temos coisas mais importantes para tratar? Um dos chamados para nos preocuparmos e nos envolvermos partiu do americano Edward O. Wilson, talvez o mais famoso biólogo e ambientalista da atualidade. Em seu livro “A Criação: Como Salvar a Vida na Terra” (Companhia das Letras), ele conclama os cristãos a se unir aos ambientalistas a fim de lutar pela preservação da natureza. Na opinião de Wilson, os cientistas querem fazer isso porque admiram a natureza, que é o objeto de seus estudos, enquanto os cristãos deveriam fazê-lo por acreditarem que a natureza foi criada por Deus.

O motivo por trás da maioria dos defensores da natureza é antropocêntrico; falam em preservar porque a humanidade está sendo afetada ou em preservar para as gerações futuras, o que dá no mesmo.

Entretanto, nós cristãos deveríamos abraçar essa causa por outro motivo. As Escrituras nos ensinam que a natureza foi o primeiro meio utilizado por Deus para revelar-se aos homens: “Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas” (Rm 1. 20).

Ao longo da história, muitos foram capazes de perceber algo mais por trás da natureza e expressar isso em forma de prosas e versos. Em 1854, o filósofo e naturalista americano Henry David Thoreau escreveu em um dos mais belos livros que já li, “Walden ou a Vida nos Bosques”: “O vento matutino sopra incessante, e contínuo é o poema da criação, mas poucos são os ouvidos para ouvi-los”.

O mesmo sentimento deve ter tomado conta do gaúcho Mário Quintana quando escreveu: “Se as coisas são inatingíveis... ora! Não há motivos para não querê-las... Que triste os caminhos se não fora a mágica presença das estrelas”.

O apóstolo Paulo vai mais além e fala daqueles que reconhecem o Criador por trás da criação, mas não querem lhe obedecer, e que tal atitude não é inteligente: “Porquanto, tendo conhecimento de Deus [por meio da revelação da natureza], não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato. Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos” (Rm 1. 21- 22).

Pelo que conhecemos da história, o rei Davi era alguém que reconhecia o Criador por trás da natureza e também procurava lhe obedecer (sendo, portanto, inteligente). Ele, que quando jovem fora pastor de ovelhas e certamente passara muitas noites ao relento admirando o céu, compôs os seguintes versos: “Ó Senhor, Senhor nosso, quão magnífico em toda a terra é o teu nome! Pois expuseste nos céus a tua majestade. [...] Quando contemplo os teus céus, obra dos teus dedos, e a lua e as estrelas que estabeleceste, [pergunto] que é o homem, que dele te lembres E o filho do homem, que o visites?” (Sl 8. 1, 3-4).

Em outra ocasião, ele recorre ao tema de forma ainda mais poética: “Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos. Um dia discursa a outro dia, e uma noite revela conhecimento a outra noite. Não há linguagem, nem há palavras; e deles não se ouve nenhum som. No entanto, por toda a terra se faz ouvir a sua voz, e as suas palavras, até aos confins do mundo. Aí, pôs uma tenda para o sol, o qual, como noivo que sai dos seus aposentos, se regozija como herói, a percorrer o seu caminho. Principia numa extremidade dos céus, e até à outra vai o seu percurso; e nada refoge ao seu calor” (Sl 19. 1-6).

Assim, se você admira a natureza e, além disso, reconhece e procura obedecer ao Criador, lembre-se que cuidar dela também é um modo de obedecer e de contribuir com seu intento de revelar-se aos homens -- o que continua acontecendo até hoje.

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