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segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

EIS O CORDEIRO DE DEUS


Em meio ao burburinho das multidões, uma voz tênue, mas convincente, reconhece e apresenta o Cristo que passa.
A simplicidade com que o evangelista João narra os fatos e, principalmente, as consequências dessa apresentação pública nos fazem refletir sobre o papel do cristão no mundo de hoje.

Basta uma olhadela às multidões dos aflitos. O burburinho do homem angustiado cresce assustadoramente. Parece-me muito mais um estrondo, um grito alarmante de socorro, preso à garganta do homem moderno. Onde está o Messias, o nosso Salvador? – é a grande interrogação.

A exemplo de João Batista, o cristão de hoje tem por missão apresentar ao mundo o Cristo que passa. O Mestre da fraternidade, único caminho dos que anseiam por nova esperança, por dias melhores, pelo sentido da vida plena, pela verdadeira Paz, enfim. Os sinais de desesperança entre os povos nos chamam à responsabilidade evangélica: são sinais de omissão missionária. Significam que os cristãos de hoje se acomodam ou se envergonham da missão fundamental da fé: levar Jesus a todos os povos. Apresentá-lo às Nações como único embaixador de nova esperança, novo Reino entre os homens.
As pessoas evangelizadas são portadoras da esperança. Conhecem seu Mestre, sua “casa” e sua doutrina. Esse relacionamento lhes proporciona uma alegria pessoal, uma descoberta impossível de se reter egoisticamente. “Encontramos o Messias”, deveriam repetir como André repetiu, euforicamente, a seu irmão Simão, que se tornou o chefe dessa Igreja peregrina. A continuidade da experiência de fé é a partilha desta. Não se compreende uma comunidade cristã fechada em si mesma, longe da realidade que a cerca, distante das necessidades da grande comunidade humana.

Se o mundo “vai mal”, nós cristãos temos nossa parcela de responsabilidade. Somos um quarto da população humana, portanto uma parcela ainda significativa dessa sociedade que julgamos injusta. A falta de comprometimento evangélico, a subestimação de seu grande potencial transformador, até mesmo os falsos conceitos de vida religiosa são as causas principais dos conflitos e desacertos entre os homens.

Não podemos menosprezar nosso potencial de transformação que o mundo exige. A pessoa de fé é mensageira da Paz. Por onde quer que passe, irradia (ou deveria irradiar) a presença de Cristo, o novo Cordeiro, oferecido em holocausto à redenção de todos. Se quisermos um mundo melhor é preciso sair de nosso “mundinho”. É preciso revelar a todos o “segredo” de que somos portadores: “Eis o Cordeiro de Deus”. Eis o caminho, a verdade, a vida ansiosamente procurada e dificilmente encontrada longe dos princípios da verdadeira fé.

Mas o desafio não acaba aqui. Para um mundo em conflitos, distante da proposta de reconciliação trazida por Jesus, todo esforço que se faça sem uma vida coerente, sem um testemunho convincente, soará sempre como uma voz no deserto, um grito sem eco. A pregação do Batista clamou sim no deserto, mas partiu de um coração convencido da verdade que anunciava e se calou logo que sentiu a presença do Cristo. O resto seria com Ele... Quando nossa ação missionária considerar esse pequeno detalhe, encontraremos o eco desejado. Primeiro anunciamos. Depois damos espaço para a ação do Mestre que nos inspira. Esse é o segredo do sucesso doutrinário da Igreja: pregar, sim; mas depositar o restante na ação miraculosa e misericordiosa do Cristo. Assim Ele continuará sua peregrinação, sua passagem triunfante entre todos aqueles que ainda esperam o Cordeiro de Deus, aquele que tira os pecados desse mundo.


wagner@meac.com.br

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