FICAMOS ALEGRES COM SUA VISITA

ESPERAMOS, QUE COM A GRAÇA SANTIFICANTE DO ESPIRITO SANTO, E COM O DERRAMAR DE SEU AMOR, POSSAMOS ATRAVÉS DESTE HUMILDE CANAL SER VEÍCULO DA PALAVRA E DO AMOR DE DEUS, NÃO IMPORTA SE ES GREGO, ROMANO OU JUDEU A NOSSA PEDRA FUNDAMENTAL CHAMA-SE CRISTO JESUS E TODOS SOMOS TIJOLOS PARA EDIFICACÃO DESTA IGREJA QUE FAZ O SEU EXODO PARA O CÉU. PAZ E BEM

AGRADECIMENTO

AGRADECEMOS AOS NOSSOS IRMÃOS E LEITORES, POR MAIS ESTE OBJETIVO ATINGIDO, É A PALAVRA DE CRISTO SEMEADA EM MILHARES DE CORAÇÕES. PAZ E BEM

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

NA ALEGRIA DA ESPERANÇA



Na alegria da esperança - 27/11/2008 - 14:35 Há primores de beleza literária que não envelhecem. Um deles é para mim a página em que o notável escritor Gustavo Corção comparou a Igreja com Penélope, pela arte com que é organizada a sua liturgia. Não há quem não conheça a história que a Mitologia compôs a respeito da mulher de Ulisses. Para escapar aos pretendentes que a assediavam pedindo-lhe a mão, durante os misteriosos vinte anos da viagem de Ulisses após a guerra de Tróia, Penélope pretextou dever terminar antes uma colcha fúnebre que estava tecendo para honrar seu sogro Laerte. Quando acabasse, aceitaria um casamento. Mas, na sua maravilhosa fidelidade ao marido ausente - talvez morto? - desfazia sempre durante a noite o trabalho que tinha feito durante o dia. Até que o esposo voltou finalmente. Assim a Igreja, aguardando a volta do Divino Esposo, no fim dos tempos, vai tecendo e destecendo ano por ano a maravilhosa tapeçaria da liturgia. E é o branco da Páscoa e do Natal, o vermelho da Paixão e de Pentecostes, o roxo da Quaresma e do Advento, e o verde dos longos domingos do Tempo Comum, vividos na alegria da esperança e da fidelidade. Estamos recomeçando com a Igreja mais uma vez o trabalho do glorioso tecido. Estamos entrando de novo no Advento. E a preparação para a chegada de Cristo no Natal. Mas, ao mesmo tempo, alongando o olhar da fé para a última chegada no final dos tempos. Advento é, portanto, tempo de esperança e de expectativa. Não propriamente de penitência, como era interpretado anteriormente. São quatro semanas que vamos viver densamente com a Igreja a caminho do Natal. Rezando, cantando, suplicando, meditando. Grandes companheiros estão ao nosso lado nesse caminho: Isaías, o maior dos profetas, que pede que "os céus se rasguem para que Deus possa descer" (Is 63, 17); João Batista que vem "preparar os caminhos do Senhor"; São Paulo, que melhor do que ninguém nos sabe falar do mistério da Encarnação; e, sobretudo, a Virgem Maria, a Estrela da Manhã que anunciou a chegada do Sol Divino. Com essa companhia poderemos fazer do Advento uma preparação digna para o Natal. E insisto nessa palavra "preparação digna" para o Natal. Não esvaziá-Io de seu conteúdo divino. Não permitir que o Natal se reduza à exterioridade de festas sociais sem nenhum sentido espiritual; ou à porfia de troca de presentes, estimulada pelo comércio, com mal disfarçada ambição de lucros exagerados; ou ao envio de mensagens sem nenhum sentido de amizade e de fé, e simplesmente por uma praxe que eu chamaria de burocrática. É claro que não queremos com isso diminuir o valor desse clima de alegria e de encontro fraterno, de que a atmosfera do mundo fica impregnada no tempo do Natal. Só queremos que em tudo haja sinceridade e dignidade. Para isso nada melhor do que as várias formas de celebração do Advento. E a novena do "Natal em Família", hoje difundida em todo o Brasil, com grande resultado, para cultivar o espírito de oração, a harmonia das famílias e a reflexão sobre temas de vida cristã. E o costume de se "armar" o presépio, que fala tanto, sobretudo ao coração das crianças, marcando-as com lembranças que enriquecerão um dia o entardecer de sua vida. Com tudo isso alimentamos o espírito de alegria e de esperança com que nos devemos preparar para o Natal. E realizamos a atitude de vigilância que a Igreja nos inculca pelas orações e pelas leituras deste tempo do Advento. Não se espera a Deus de mãos vazias. Nem agora, para o Natal, nem muito menos para sua última chegada no fim dos tempos, que já é antecipada para cada um no dia da própria morte. "Vigiai" - nos diz a Igreja com palavras de Jesus no Evangelho - porque não sabeis quando o senhor da casa voltará: à tarde, à meia-noite, ao canto do galo, ou de manhã; para que, vindo de repente, não vos encontre dormindo. E o que vos digo, digo a todos: vigiai! " (Mc 13, 35-37). Acordados, no serviço do bem. Jamais adormecidos na maldade! LEITURAS do 1º domingo do Advento do ANO BIs -1563, 16b-17; 19b; 64, 2b-7. 29 –1 Cor 1, 3.9. 39-Mc 13, 33.37.Contato:Pe. Lucas de Paula Almeida, CM (031) 34260069 - (031) 99760069

Última Alteração: 14:35:00
Fonte: Pe. Lucas de Paula Almeida, CM Local:Belo Horizonte (MG)

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