FICAMOS ALEGRES COM SUA VISITA

ESPERAMOS, QUE COM A GRAÇA SANTIFICANTE DO ESPIRITO SANTO, E COM O DERRAMAR DE SEU AMOR, POSSAMOS ATRAVÉS DESTE HUMILDE CANAL SER VEÍCULO DA PALAVRA E DO AMOR DE DEUS, NÃO IMPORTA SE ES GREGO, ROMANO OU JUDEU A NOSSA PEDRA FUNDAMENTAL CHAMA-SE CRISTO JESUS E TODOS SOMOS TIJOLOS PARA EDIFICACÃO DESTA IGREJA QUE FAZ O SEU EXODO PARA O CÉU. PAZ E BEM

AGRADECIMENTO

AGRADECEMOS AOS NOSSOS IRMÃOS E LEITORES, POR MAIS ESTE OBJETIVO ATINGIDO, É A PALAVRA DE CRISTO SEMEADA EM MILHARES DE CORAÇÕES. PAZ E BEM

terça-feira, 16 de setembro de 2008

OS OPERARIO DA VINHA


A parábola dos chamados para cultivar a vinha (Mt 20,1,16) traz à baila o grande mistério da salvação oferecida por Deus. A advertência de Cristo, mostrando que “os últimos serão os primeiros, e os primeiros serão os últimos, se liga a sua outra admonição: “Porque muitos são os chamados, e poucos os escolhidos" (Mt 22,14). A convocação feita por Deus se insere nos planos insondáveis de sua onisciência infinita. Nas veredas da história de cada um impressionante o que se deu com Dimas, o bom ladrão, canonizado por Jesus em pleno Calvário. Este bandido, ao contrário de muitos, não presenciara os prodígios estupendos que Cristo fizera. Contudo, os agraciados ausentaram-se, os amigos esconderam-se, as autoridades religiosas injuriavam, soldados romanos martirizavam, Cristo é condenado e desprezado e, no entanto, um grande pecador O reconhece como Rei poderoso! Enigmático é sempre o apelo de Jesus a cada ser pensante. Poderosa a influência da graça no coração arrependido. Conversão admirável a de Dimas, o qual aceitou, contrito, o castigo em reparação de seus crimes e disse a Gestas: “Estamos pagando por nossos atos”. Fez, em seguida, uma profissão de fé, pois acreditou na soberania do divino crucificado. Tornou-se um missionário do bem, pois tentou converter o colega de desdita (Lc 23,40). Nas encruzilhadas da vida, Cristo continua atraindo a todos. Entre as verdades teológicas e filosóficas, porém, uma das mais complexas é a conciliação da liberdade humana com a onipotência e a .onisciência divinas. O tratado da graça é um dos mais difíceis de toda a Teologia. Regulando nossos destinos por um sistema de sabedoria que ultrapassa a capacidade cognoscitiva da inteligência, o Criador assiste o desenrolar dos atos humanos e só Ele sabe até que ponto pode chegar a dureza de cada um ao fechar os ouvidos a seus apelos e, apenas Ele, pode medir o valor da adesão e do tempo de fidelidade à graça. Nas agras regiões da vida, ainda que perdido no mais profundo abismo de seus erros, sempre que alguém se voltar para Cristo não se arrependerá, pois ele saberá retribuir muito acima do que qualquer um pode imaginar. Cumpre, porém, aos cristãos estar alertas porque, os que contemplam os prodígios da misericórdia divina e se acham imersos nos favores celestes, não podem facilitar, dado que Cristo foi muito claro: “Vigiai, portanto, pois não sabeis o dia nem a hora” (Mt 25,13). Recusar ir para a vinha do Senhor ou desconfiar de sua bondade infinita ou se julgar superior aos outros é um erro fatal. O ser racional é livre para aceitar a Jesus ou recusá-lo. A palavra de Deus na Bíblia esclarece, os sinais feitos por Cristo provam sua divindade. Entretanto, nem a poderosa palavra divina, nem os milagres feitos pelo Redentor podem tolher a liberdade humana. Deus quer uma adesão pessoal, consciente de cada um. É por isto que é tão beatificante a entrega a Ele pela fé e aí está o valor da virtude, pois é um ser dotado de razão que se volta para o seu Senhor. Aí a fonte de todo o mérito. Há, porém, um grande obstáculo ao poder da graça, por assim dizer maior do que a palavra do Todo-Poderoso e do que tudo que está nas Escrituras, que é o endurecimento do coração. Bem-aventurados, entretanto, aqueles que se deixam iluminar pelas inspirações celestes e se imergem na beleza das mensagens de Jesus, na grandiosidade de seus prodígios, jamais recriminando os desígnios sapientíssimos do Ser Supremo, murmurando contra Ele. Outra grande lição que Cristo oferece na parábola dos convidados para a vinha é, além disto, que, se é verdade que na eternidade cada um receberá de acordo com seus méritos.Jesus, de fato, afirmou: "Na casa de meu Pai há muitas moradas"(Jo 14,2). Todos, portanto, que lá chegarem, terão, essencialmente, a mesma felicidade, embora aqueles chamados primeiro ou que por mais tempo foram fiéis a Deus venham a usufruir de uma porção ainda maior da mesma beatitude partilhada por todos. Estas verdades merecem profunda reflexão. * Professor no Seminário de Mariana - MG


Última Alteração: 13:41:00

Fonte: Côn. José Geraldo Vidigal de Carvalho
Local:Mariana (MG)

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