FICAMOS ALEGRES COM SUA VISITA

ESPERAMOS, QUE COM A GRAÇA SANTIFICANTE DO ESPIRITO SANTO, E COM O DERRAMAR DE SEU AMOR, POSSAMOS ATRAVÉS DESTE HUMILDE CANAL SER VEÍCULO DA PALAVRA E DO AMOR DE DEUS, NÃO IMPORTA SE ES GREGO, ROMANO OU JUDEU A NOSSA PEDRA FUNDAMENTAL CHAMA-SE CRISTO JESUS E TODOS SOMOS TIJOLOS PARA EDIFICACÃO DESTA IGREJA QUE FAZ O SEU EXODO PARA O CÉU. PAZ E BEM

AGRADECIMENTO

AGRADECEMOS AOS NOSSOS IRMÃOS E LEITORES, POR MAIS ESTE OBJETIVO ATINGIDO, É A PALAVRA DE CRISTO SEMEADA EM MILHARES DE CORAÇÕES. PAZ E BEM

sábado, 21 de junho de 2008

CATÓLICA NET ( AMOR DE DEUS )



» Notícias » Artigos

A paixão do amor de Deus - 20/06/2008 - 13:40
“A Paixão de Jesus é a maior e mais estupenda obra do amor de Deus”.São Paulo da Cruz (1694-1775)Fundador da Família Passionista
São João Apóstolo do amor escreve: “Pois Deus amou o mundo, que entregou o seu Filho Único, para que todos o que nele crê não pereça, mas tenha vida eterna” (Jo 3,16).O bom Deus primeiro nos amou (1 Jo 4,19).“Mas Deus demonstra seu amor para conosco pelo fato de Cristo ter morrido por nós quando éramos ainda pecadores. Quanto mais, então, agora, justificados por seu sangue, seremos por ele salvos da ira. Pois se quando éramos inimigos fomos reconciliados com Deus pela morte do seu Filho, muito mais agora, uma vez que reconciliados, seremos salvos por sua vida” (Rm 5, 8-10).“Jesus deu a sua vida por nós. E nós devemos dar a nossa vida pelos irmãos” (1 Jo 3,16).O verdadeiro amor é a doação pelos outros. Principalmente quando o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado (Rm 5,5).Foi esse amor pela Paixão de Cristo que levou os filhos de Deus a realizarem obras monumentais em prol do próximo e outros foram martirizados. São Paulo da Cruz escreve: “Vejo cada vez melhor que o meio mais eficaz para converter os pecadores obstinados é a Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo. Eu converti por esse meio os mais empedercidos pecados e ladrões, enfim toda a espécie de pessoas perversas, e tão sincero era o arrependimento que, ao confessá-lo mais tarde, não encontrava matéria de absolvição. É que tinha sido fiéis aos conselhos que lhes dera de meditarem os sofrimentos de Jesus” (1).É muito relevante ressaltar que o tempo vivido por São Paulo da Cruz, era dominado pelo iluminismo, com seu culto à razão e pelo materialismo. Realmente, nada resiste o amor da Paixão de Jesus. Seja: tempos tenebrosas ou corações de pedras.
A OBRA DO AMOR DE DEUS
“Deus ama tanto a cada um de nós como se não existisse ninguém mais a quem Ele pudesse dar Seu amor”.Santo Agostinho de Hipona (354-430)Bispo e Doutor da Igreja
A obra que Jesus veio executar neste mundo era a reconciliação do pecador com Deus. Pelo pecado original de Adão e pelos pecados pessoais, que os homens de todos os tempos têm cometido, afastou-se o homem de Deus ocorreu, por um pecado, num débito infinito que lhe era absolutamente impossível saldar. Por sua desobediência, Adão perdeu para si e para todos seus descendentes a vida divina da graça, que Deus lhe dera como um presente. Este presente , a graça, acrescentava uma finalidade sobrenatural à vida do homem. O pecado original perdeu esta vida da graça para o homem e tornou-o absolutamente incapaz de recuperá-la.Ora, Deus podia ter desprezado o pecado do homem, ignorado sua falta e tê-lo reintegrado completamente no seu amor e amizade. Mas seria impossível conciliar-se uma tal ação com a infinita justiça de Deus que devia requerer alguma reparação pela rebelião voluntária do homem. Por outro lado, Deus poderia ter simplesmente condenado toda a raça humana à perda do gozo eterno do céu para o qual criara o homem e ainda condená-la aos tormentos eternos do inferno mesmo que por um único pecado mortal. Mas seria difícil de se conceber como conciliar um tal plano com a misericórdia divina, embora viesse satisfazer completamente a justiça divina. A infinita sabedoria de Deus encontrou perfeita solução e a este dilema. Deus necessitava de uma expiação pelo pecado do homem, pelo menos equivalente à ofensa. A ofensa do homem contra Deus é infinita, pois a gravidade de todas as ofensas ou insultos se mede pela dignidade do ofendido, no caso, Deus. O homem, sendo finito ou limitado, não podia oferecer reparação proporcional. Por isto, o próprio Deus tornou-se homem para sofrer e morrer pelos pecadores. Deus tornou-se homem para sofrer e morrer pelos pecadores. O valor de sua ação, sofrimento e morte é infinito, (Pois o valor de uma ação meritória se medem pela dignidade do que a prática). Só Cristo, portanto podia oferecer e de fato ofereceu completa e adequada satisfação pelo débito do homem com Deus tornando-se “obediente até a morte e morte de cruz” (Fl 2, 8). Esta foi a essência da obra em razão da qual Deus se fez homem pela Igreja que Ele fundou. Para completar a eficiência de sua obra, Jesus também ensinou os homens verdades religiosas e apresentou em sua própria vida o exemplo da vida humana. Um dos mais fiel seguidor do exemplo de Cristo foi São Paulo Apóstolo, ao ponto de afirmar: “Sede meus imitadores, como eu mesmo sou de Cristo” (1 Cor 11,1).
QUEM ÉS TU, ALTÍSSIMO SENHOR?
Vós sois o santo Senhor e Deus único, que operais maravilhas (Sl 76,15). Vós sois o forte. Vós sois o Grande. Vós sois o Altíssimo. Vós sois o Rei onipotente, santo Pai, Rei do céu e da terra. Vós sois o Trino e Uno, Senhor e Deus, Bem universal. Vós sois o Bem, o Bem universal, o sumo Bem, Senhor e Deus vivo e verdadeiro. Vós sois a delícia do amor. Vós sois a sabedoria. Vós sois a humildade. Vós sois a paciência. Vós sois a segurança. Vós sois o descanso. Vós sois a Alegria e o Júbilo. Vós sois a Justiça e a Temperança. Vós sois a plenitude da Riqueza. Vós sois a Beleza. Vós sois a Mansidão. Vós sois o Protetor. Vós sois o guarda e o Defensor. Vós sois a Fortaleza. Vós sois nossa Fé. Vós sois nossa inefável Doçura. Vós sois nossa eterna Vida, ó grande e maravilhoso Deus, Senhor onipotente, misericordioso Redentor.
São Francisco de Assis Louvor de Deus(Para Frei Leão)
São Francisco de Assis, quando contemplava o mistério da cruz, costumava rezar: “nós vos adoramos, Senhor Jesus cristo, aqui e em todas as vossas igrejas que estão no mundo inteiro e vos bendizemos porque por vossa santa Cruz remistes o mundo”. Prescreveu essa oração como testamento para os seus seguidores. (test. 4-5). O mistério da Cruz vivido intensamente por Francisco de Assis, se tornou a força da pregação de seus filhos e fonte de renovação para a Santa Madre Igreja. O Pobre de Assis, o santo do amor, da paz e da ecologia, viveu ardentemente a Paixão de Cristo. Se ler o Evangelho na vida de São Francisco e a Paixão nos seus estigmas. Ninguém alcança explicitar a dimensão do amor que teve São Francisco por Jesus Cristo. A radicalidade do mistério do amor à pobreza é inexplicável em São Francisco. Dizia São Francisco: “... E cada qual ame e alimente a seu irmão como a mãe ama e nutre o seu filho ...”
CAUSA DE NOSSA SALVAÇÃO
“A caridade é a rainha das virtudes; onde ela reina, aí aparecem todas as outras virtudes”.Santo Tomás de Aquino (1225-1274)O Doutor Angélico da Igreja
Todos os anos as cerimônias da Semana Santa nos permitem aprofundar nosso conhecimento e devoção pelo Cristo Redentor que nos resgatou com o seu Preciosíssimo Sangue em sua Paixão, a qual é a causa eficiente (1)de nossa salvação. No caso presente, ensina Santo Tomás de Aquino, há uma dupla causa eficiente: a principal e a instrumental. A causa eficiente principal da salvação dos homens é Deus Ele mesmo. A causa instrumental é a santa humanidade de Cristo, isto é, seu corpo e sua alma, cujas ações operam a salvação dos homens. É deste modo que a Paixão de Cristo é causa eficiente da salvação dos homens (2).Além dessa eficiência compartilhada com os outros mistérios de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, como a Ressurreição e a Ascensão, a Paixão é a causa de nossa salvação de modos que lhe são próprios.Foi Santo Tomás que esquematizou a liturgia da festa de Corpus Christi, a pedido do Papa Urano IV.A sua intelectualidade teológica está conectada na obra do amor da Paixão de Cristo.
(1) Causa eficiente é aquela que explica a origem ou existência de u ser. (2) Cf. S. Th. III ª, q.48.
CONCLUSÃO
A Paixão de Cristo causa em nossos sentimentos um impacto enorme, devido a brutalidade dos sofrimentos suportados por Nosso Senhor Jesus Cristo, no fim de sua vida para a nossa redenção. Desde o tempo do pecado de nossos primeiros pais no Paraíso, as Sagradas Escrituras salientam que, pelo pecado, o ser humano se torna inimigo de Deus e merecedor de castigo; todavia, mesmo no ato de punir, o Senhor Deus anunciou a esperança do perdão e a remissão do pecado (Gm 3,15). Para realizar esse plano, foi necessário ao Filho de Deus que se fizesse homem para padecer e morrer, e que, tomando sobre Si, os sofrimentos devidos pelos pecados dos homens, obtivesse, pelos merecimentos infinitos de sua dolorosa Paixão, aquele perdão completo, que o homem era incapaz de alcançar pelos seus méritos.“Éramos por natureza como os demais, filhos da ira. Mas Deus, que é rico em misericórdia, pelo grande amor com que nos amou, quando estávamos mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo e pela graça somos salvos” (Ef 2, 3-5). Na Paixão e Morte de Cristo, está todo o projeto do amor de Deus em prol da salvação da humanidade. O fundamento da espiritualidade cristã se encontra na Paixão e Ressurreição de Jesus Cristo. A cruz e o sepulcro vazio são as nossas meditações constantes. Pe. Inácio José do ValePároco da Paróquia São Paulo ApóstoloProfessor de História da IgrejaFaculdade de Teologia de Volta RedondaE-mail: pe.inaciojose.osbm@hotmail.com

REFERÊNCIAS E BIBLIOGRAFIA
(1) Carlos Palacín, S.J. e Nilo Pisaneschi. Santo nosso de cada dia, rogai por nós! Santoral Popular, São Paulo: Loyola, 1991, p. 244.Filipe Aquino. Na Escola dos Santos Doutores, Lorena: Cléofas, 1996.Santo Agostinho, Confissões, São Paulo: Paulinas, 1990.

Última Alteração: 13:40:00
Fonte: Pe. Inácio José do Vale Local:Rio de Janeiro (RJ)
Inserida por: Administrador

Imprimir enviar para um amigo

Nenhum comentário: